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E em Fevereiro, lá estaremos.

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Chove, chove e chove... copiosamente.

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Um bom amigo, former flatmate, jornalista convicto, humurista acidental e companheiro das melhores conversas e programas, correu ontem a maratona de Florença.
O Andrew fez metade dos 42 kms, com um joelho inflamado. Mas fez. Agora já pode dizer a todos e, principalmente,a ele mesmo que correu uma maratona! Well done mate, well done indeed.

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Fernando Valle, 1900-2004.

"No Teatro, em Arganil, era quase tudo estudantada vinda de Coimbra, gente sem experiência nem credibilidade. A Pide a mostrar-se. E ele, o dr. Fernando Valle, à espera, calmo, reservado, protector, a sentar-se no palco, a ouvir com atenção. O medo tinha quase tudo nesse ano, mas aquele avô já tinha visto a democracia e dizia que outro país era possível."
do A Natureza do Mal.

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Passando pelo canal memória da RTP, descubro uma das Conversas Vadias, com o Professor Agostinho da Silva. Umas pérolas, imensamente actuais.

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Continuam amanhã, as 1002 Noites, na Esplanada da Praia da Luz. Discussão, musicól e concerto en vivo.

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A acompanhar.

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Grande Porto.

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Aqui começam os delírios. Há uns anos pararam-me na alfândega com uma mala carregada de caixas destes... dos só de chocolate!

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Vamos Portooooooooooooooooooooooooooooooooooo! Toca a moscovar em grande!

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La memoria pendiente. Não foi cá, mas não ficava , nem faria mal. A todos.

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Os U2, deram um concerto grátis no Empire-Fulton Ferry State Park, nas margens do East River, em Brooklyn, NY. O concerto serviu como evento promocional, do último disco da banda, How To Dismantle An Atomic Bomb e culminou um dia de filmagens, com helicópteros incluídos, pelo Upper West Side de Manhattan. O público aderiu entusiasticamente e a banda respondeu bem em palco. Depois do ipod U2, da venda online pelo itunes do Complete U2, o círculo fecha-se em beleza e com o NY skyline como fundo. Quer se goste quer não, estes senhores reinventam-se, brilhantemente, uma e outra vez.

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"«Parece negro», o «parece indio», son insultos frecuentes en América Latina; y «parece blanco» es un frecuente homenaje. La mezcla con sangre negra o india «atrasa la raza»; la mezcla con sangre blanca «mejora la especie». La llamada democracia racial se reduce, en los hechos, a una pirámide social: la cúspide es blanca, o se cree blanca: y la base tiene color oscuro."
Eduardo Galeano, La Jornada, México D.F., 21.09.99.

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Na Sexta-feira passada, houve Sloppy Joe no Hard Club, Repórter Estrábico no CC do Rivoli, U-Click nas 1002 Noites na Praia da Luz, Max-Tundra e Nuno Coelho no Passos Manuel. Pelos vistos, a cidade mexe mais do que se pensa. E não custou assim tanto, pois não?

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Parabéns atrasados ao Causa Nossa. Em especial ao VM.

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"Las máquinas tienen que hablar en humano"
LOTFI A. ZADEH, inventor da lógica Fuzzy, La Vanguadia, 23.11.04

A entrevista completa aqui. A não perder.

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Mais de tecnologia e da Catalunha. Desta vez com razão e com graça. Acrescento que o dicionário de Português do meu Nokia, é de uma pobreza confrangedora.

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Quiero volver a aquellos días de mi infancia junto al mar de Cádiz,
aireándome la frente con las ondas de los pinares ribereños,
sintiendo cómo se me llenan de arena los zapatos,
arena rubia de las dunas quemantes, sombreadas a trechos de retamas.
Rafael Alberti (via klepsydra)

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Cidades a (re)visitar:

Veneza
Buenos Aires
Tel Aviv
S. Paulo
Helsínquia
NY
Beirute
Milão
Roma
Barcelona

Veremos quando...

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Não, não acho que existam, razões válidas para Canas de Senhorim ser Concelho. Não, não acho que tenham feito bem.

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Interessantíssima entrevista de David Grossman, ao Público de ontem.

"A cultura da morte confiscou a vida. Tempo, energia, sangue, quotidiano devorados por "uma guerra que se tornou irrelevante". O fim da ocupação israelita terá que acontecer. Um Estado palestiniano acontecerá. Entretanto palestinianos e israelitas vão de catástrofe em catástrofe, reféns de líderes que falham a paz."

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Um vírus chamado La Luna, limpou os dados de um dos computadores onde trabalho e usou, a minha mailing list, para se reenviar. Cuidado e as desculpas a todos os lesados.

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E pronto, começou a desgraça. Proibe-se de fumar, por uma questão de saúde pública e resolve-se o problema. De tabaqueiras e impostos, de carros e gases poluentes ou de educação e liberdade, ninguém fala. Persegue-se quem fuma, como seres impuros.
Não sou fumador, nunca o fui. Não gosto demasiado do cheiro a tabaco e detesto chegar a casa com a roupa a cheirar a fumo
Mas isto não, assim não. Esta lei é basicamente improdutiva e demagógica. Que não se fume nas escolas, entendo. Que os locais públicos tenham zonas de fumo e, isso sim, um sistema de aspiração eficiente, sim senhor.
Agora, esta cruzada não. Estes senhores não querem saber da saúde pública.Estes senhores querem é mandar na vida privada.

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Hoje iniciam-se as 1002 noites, a partir das dez da noite, na Praia da Luz. Ao comando, Álvaro Costa aka DJ Pasteleira Dogg i Dogg. Depois há mais coisas no Passos Manuel. Não digam que não avisei.

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Estarei em Barcelona no dia em que o Campeão da Europa, Futebol Clube do Porto, joga a final da Taça Intercontinetal, com o Once Caldas da Colômbia. Ainda bem, porque assim poderei ver o jogo, já que nenhum canal em Portugal comprou os direitos de transmissão, do mesmo. Será inédito ter um dos países representados, sem transmissão do jogo. Nem mesmo a miserável Roménia de Ceausescu, se dispôs a pagar tão pouco. Serviço público, portuguese way.

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Já sabia, e tinha sentido na pele, a miséria de serviço, prestado pela Ibéria. Não falo de avarias, mas também. A companhia espanhola, tem, há anos, níveis de avaliação baixíssimos, nos testes de manutenção. O que me entristece é que os serviços do Aeroporto de Lisboa tem sido igualmente inificazes, a acolher os passageiros.

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Lembro-me de Armando Vara e de porque é que foi demitido. Estranho agora, o não existir a mesma atitude do PR, em relação ao ministro Gomes da Silva.

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Agora pastas. Raviolis à la menta com espargos e mascarpone! Cortesia deste senhor.

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A vergonha (ou a falta dela):

depois de amansar a TVI, seguiu-se o esvaziamento do DN e, agora, na RTP.

E isto. A decência foi de férias, há muito, e deixou a casa ao abandono.

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Para graficar ideias... é preciso tê-las. Pistas e mais BCN...

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Para ler aqui e aqui, sobre o Espanha-Inglaterra de ontem e o abjecto comportamento, dos adeptos da casa. Comportamento esse, branqueado por quase toda a imprensa espanhola, à excepção do jornalista do EL País, Santiago Segurola, que uma vez mais, mostrou estar uns furos acima do resto.

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Considerações sobre o jornalismo em Portugal.

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A Charlotte queria viver por lá. E sim, la Argentina continua, apesar de tudo, a dar vontade de pensar, de sonhar e de fazer. Principalmente, fazer. Hay que avivarse e ponerse las pilas ché!

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Mach 9.8. cortesia da NASA.

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Hoje fizeram-me o melhor elogio possível ao blog. Uma pessoa que me conhece bem, disse:

"és tu!! FALA DE TUDO"

Gracie tanto. Voltou então, o vendedor de carros tele-comandados que é cartomante, vogal no clube do bairro e jardineiro amador.

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De comer:

Usar um bom lombo de vaca. Temperar com sal, piri-piri e pimentas.
Selá-lo, em azeite bem quente.

Saltear à parte, com alho e cebolinho, dois tipos de cogumelos (à escolha) desfeitos.

Picar gengibre, amêndoas ou amendoins com cerveja ou sumo de laranja.

Colocar o lombo selado, num recipiente de forno, forrado a massa-quebrada.
Envolver com os cogumelos e cobrir tudo o molho de gengibre picado.
Fechar a massa.

Levar a forno quente (+- 250º) até corar.
Pode-se, opcionalmente, pincelar o topo da massa com uma gema de ovo.
A mistura de ingredientes é livre... um amendoim não sabe ao mesmo que uma amêndoa.

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Mais recuperações.

"Gosto do Verão e do Sol e de andar de chinelos ou descalço; gosto do mar e do seu cheiro; gosto nas noites quentes e de estrelas; gosto do cheiro a terra quente; gosto da imensidão do deserto e também da neve; gosto de barcos à vela; gosto da luz do fim do dia na praia e no Porto; gosto de estradas grandes e desertas; gosto mais do caminho do que, às vezes, do destino; gosto de ler à noite e ao fim da tarde; gosto de ver futebol e de ganhar; gosto dos rituais de sempre quando volto ao Porto; gosto, apaixonadamente, dos meus amigo; gosto de sotaques; gosto de fazer rir e de gente que me faça rir..."

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Depois do do branco, o negro... agora o cinzento. Very, very cool.

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"It's not really a matter of Arafat at all. It's us, Jews and Arabs, and we need to sit down and settle this mess, without the Americans. After all, we lived together for 3,000 years or so."
RAMI ZADA, an Israeli engineer, on prospects for peace.
NY Times, 17.11.04

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Na segunda tinha escrito sobre isto. Deste exemplo absurdo. Agora mais coisas.
Chama-se aqui e aqui, a atenção para miséria e a inércia do elenco de vereadores que a C. M. do Porto tem. A questão é óbvia mas ninguém resolve. E, ainda assim, a baixa tem cada vez mais gente. Só falta ter lojas abertas.

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Mais uma novidade...

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Para os game freaks e outros.

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Um Dragão fez um ano. E já lhe chamam, estádio metrosexual.

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Tech-Mex. Outro México na rede, guëy!

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"Bullets cannot be recalled. They cannot be uninvented. But they can be taken out of the gun."
Martin Amis

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"Sex is a momentary itch, love never lets you go."
Kingsley Amis

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O golo do Quaresma no Sábado. Mítico.

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Na mesma senda, top 10, de filmes da semana:

1. Brazil
2. Intacto
3. El hijo de la Novia
4. The Station Agent
5. Mua he chieu thang dung
6. The Empire Strikes Back
7. The Great Escape
8. Whale Rider
9. Alien 3
10. Singles

E pronto, é isto.

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Top 10 da semana, de cidades (ao melhor estilo "High Fidelity")

1. Buenos Aires, Argentina.
2. Porto, Portugal.
3. Marraqueche. Marrocos.
4. Perth, Austrália.
5. Madrid, Espanha.
6. Londres, Reino Unido.
7. Hoi An, Vietname.
8. Barcelona,...
9. Helsínquia, Finlândia
10. Horta, Portugal

Destaque vai para a fantástica luz do Porto, nestes últimos dias, de Sol e frio.

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Ao prezado leitor deste berlogue: da próxima vez que em prazer ou negócios, fizer o check-in num hotel, peça um quarto com ipod. Mítico.

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Tenho um fraquinho por Stencils. Acho que são, das formas gráficas mais potentes.

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João Cabeçadas que vi uma vez, na Marina de Auckland, antes da sua equipa vencer a America's Cup, volta, ainda e sempre, ao Mar.

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Sempre tive uma embirração com os queques de esquerda. Parecem-me um espécie com grande auto-confiança mas sem grande interesse, pouco permeáveis à discussão e com a qualidade obrigatória, de não concretizarem nada. Proliferam, por aí, desde a minha adolescência.
Agora tenho uma irritação nova: os betos de direita. O problema é que não são muito diferentes, ouvem músicas que eu também não gosto, lêem gajos que saem pouco de casa e, se bem que os modos são diferentes, têm uma incapacidade de discussão assustadora. Paternalizam e insultam emnos, isso sim. De qualquer forma, chatíssimos.

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Seja pelo metro, seja pelos novos arruamentos, a baixa do Porto anda cheia de gente. Que pena não haver lojas abertas, onde elas possam comprar.

Parece que a D. Laura dos comerciantes, depois de ser arma política (em proveito próprio), se cansou de culpar os shoppings, os hipermercados e o tempo e começou a pensar em fazer, realmente, algo. A grande medida tem a ver com a possibilidade, repito, a possibilidade, de as lojas abrirem, como em Espanha, oito Domingos por ano.
Morei em Barcelona cinco anos e as lojas, do centro, abriam sempre aos Domingos. As vantagens são claras. Assim como, as de só fechar às 20.00 ou até mais tarde. Veremos.

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O Campeão Nacional já está no seu lugar.

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Ainda Arafat. A reportagem da RTP mostra 6 ou 7 israelitas, ultra-ortodoxos, a festejarem em Jerusalém. A jornalista (ir)esponsável pela peça, define as imagens como "a festa dos judeus". Durante a sua narração, a polícia israelita detêm dois dos "festejadores". Esse facto, parece passar ao lado, da brilhante repórter.
é fácil ver que uma coisa são "os judeus", outra são "os israelitas" e outra, muitíssimo diferente, são "os ultra-ortodoxos". Este facilitismo em generalizar, em, da mínima parte, fazer um esmagador todo é, no minímo, irresponsável. Só isto. Eu não sou jornalista e essa senhora devia ter vergonha na cara.

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Juan José Saer, para além disto, escreveu também este texto que vale bem a pena.

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Afinal, quantos Guterres é que por aqui passaram? Para ler, pensar e lembrar.

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Da caríssima Carla do Bomba:

"Cenas da vida conjugal

- Que bom que Buenos Aires seja uma cidade plana.
- Na pampa é igual mas sem asfalto."

Nem mais.

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Como se não bastassem as confusões do costume, agora, existem duas traduções para catalão, da constituição europeia. Organizem-se.

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Vejo as movimentações, da polícia holandesa, nas ruas de Haia. Reconheço parte dos bairros que visitam. Há 2 anos, entre trabalho e lazer, visitei uma migo portugês, na capital da Holanda. Comentamos, surpreendidos, a forma como a (não) integração dos estrangeiros era feita. Os bairros de indonésios, árabes ou de holandeses do Suriname são guetos, onde os cheiros, as vestes e restantes tradições culturais são as mesmas dos países de origem. Até ao mais desatento, estas situações levantariam perguntas. Pelos vistos andou muita gente, a virar a cara ao óbvio. Ifelizmente.

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Theo Van Gogh não era um louco nem um palhaço. Era um cineasta que foi, barbaramente, assassinado por denunciar o que achava serem prácticas, degradantes, pseudo-religiosas. As reacções dos líderes muçulmanos holandeses, foram pouco mais que abjectas. Van Gogh não teve a mesma sorte que Salman Rushdie que anda, desde 1989, a olhar por cima do ombro. Até quando andarão estes criminosos a esconderem-se por trás da religião. Nenhuma tolerância para os intolerantes.

Como nota, deixo umas linhas de apreço, mais uma vez, para o Imã da Mesquita de Lisboa. As suas palavras sábias e ponderadas têm, na minha opinião, muito que ver com o facto de Portugal, ser dos países com um risco mais baixo, de ter uma célula terrorista.

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"Quando cair o teu inimigo, não te alegres,
nem quando tropeçar se regozije o teu coração,
para que o Senhor não o veja, e o desgoste"

Provérbios, 24:17,18 (via Rua da Judiaria)

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Leituras e actualidades para lá de interessantes. Pelos vistos, não sou só eu que pensa que o presidente americano, terá um segundo mandato mais sossegadinho.

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Boas notícias. Os manos Dewaele vêm ao Porto, em mais um Festival Blue Spot. A 11 de dezembro, no edifício da Alfândega.

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Hoje é um dia de memórias. De celebração e também de tristeza. De qualquer forma, de memórias, e essas são sempre boas.

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Há quatro semanas que este berlogue tem contador de visitas. Acabo de saber que tive, a singela média de 26 visitas diárias. Obrigado.

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Só uma nota de parabéns para o Público, por fazer sair, às segundas, este senhor.

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Ah, sim... acrescento ainda que, está na hora de Sharon também sair e de a paz começar.

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A primeira guerra mundial, onde Portugal entrou, acabou há 86 anos.

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Foi hoje anunciada a morte de Arafat. Insisto que morre, aparentemente, só metade do problema. Se foi um homem que lutou, pela causa palestiniana durante anos e em condições difíceis. Foi também alguém que não soube nos últimos quinze anos, sair do poder e fazer a paz. Oslo e Camp David foram duas oportunidades perdidas. Muitos mortos depois, paradoxalmente, se a paz fôr possível, Israel terá hoje a posição mais forte que alguma vez teve. Parte do caminho que levou Sharon ao poder, foi feito pelo medo ao terrorismo que Arafat protegeu, nestes últimos anos. Sharon é um criminoso de guerra (ainda que eleito pelo povo) e jogou melhor, nos últimos anos, o jogo sujo favorito dos dois. Insisto que Ghandi e Mandela foram dois líderes à parte. Infelizmente, Arafat não ficará na fotografia ao lado deles. Espera-se agora que a Palestina possa ser um país, pacífico e, se possível, democrático.

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O João foi operados aos olhos. O João futebol, joga nos infantis do F. C. do Porto. O João foi operado aos olhos e precisava de uns óculos caríssimos, para poder continuar a jogar. O Edgar Davis joga no Inter de Milão, de óculos. A Mãe do João escreveu-lhe, pedindo uns óculos para o filho. A embalagem chegou no correio. O João já joga de óculos. É bonito sim senhor!

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Um óptimo e esclarecedor duelo imprevisto, ontem na Sic N, entre José Manuel Pureza e Vasco Rato. Arafat explicado e complicado.

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"...la única manera para que la historia no se repita es manteniéndola viva".
Eduardo Galeano

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História de uma omnipresença e de uma paixão: O primeiro; o que ainda anda por aqui; o actual e de todos os dias.

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Este e este. Para dar umas voltas.

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Parece confirmar-se que uma parte da história recente morreu. Morre uma parte do problema mas temo que nascerão já outros. Foi um homem desprezado pelos próprios árabes quando lutou pela criação de um estado, mas que, na minha opinião, não quis ou não soube fazer a paz. A história dirá.

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E não é que fomos mesmo! E tive o gosto de ver tudo ao vivo!

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Vamos lá Porto, vamos lá mesmo!

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Cracas ou perceves... esta dúvida mata-me.

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E está mesmo um magnífico dia atlântico. Está sim senhor.

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Os mesmo que em Março, em Espanha, desconsideraram a inteligência dos espanhóis e chamaram ao resultado eleitoral, o resultado do medo, falam hoje, da responsabilidade e determinação dos norte-americanos ao votarem.
Os últimos quatro anos da presidência americana foram pejados de mentiras, falhas grosseiras, sobregastos, uma total surdez e arrogância mas sobretudo mentiras. Mentiram na política externa, mentiram na política interna. E não, não acho que o povo seja just stupid, acho é que fear goes a long way.

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Memorial de Convento é o único livro, de José Saramago, que li. Não voltei a olhar para ele, durante anos, mas hoje decidi espreitar, à procura disto:

São onze os supliciados. A queima já vai adiantada, os rostos mal se distinguem. Naquele extremo arde um homem a quem falta a mão esquerda. Talvez por ter a barba enegrecida, prodígio cosmético da fuligem, parece mais novo. E uma nuvem fechada está no centro do seu corpo. Então Blimunda disse, Vem. Desprendeu-se a vontade de Baltasar Sete-Sóis, mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia e a Blimunda.

Não sei porque não li mais nenhum livro de Saramago. Sei que este trecho é lindíssimo.

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Há uns anos, em Buenos Aires, tentei saber como podia chegar à Antártida. A única forma, para além de difícil, era cara. Um bilhete, de barco, de ida e volta a partir da terra do fogo, custaria 2500 USD. O objectivo seria a base argentina de Jubany. Reparei agora, que lá inauguraram um cinema. Bueníssimo Ché!

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"O Porto não é a cidade dos anjos, nem a cidade da luz, nem a cidade branca. É feito de uma pedra onde todas as partes brilham - e no entanto é escura, sólida, tensa, pesada.(...)"

Para continuar a ler, aqui.

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Pequena homenagem à Cidade Maravilhosa:

" O carioca é um ser encantado. No Rio, dois sujeitos que nunca se viram tornam-se como que súbitos amigos de infância e caem nos braços um do outro, aos soluços. É a única cidade em que pode nascer, entre dois desconhecidos, uma intimidade fulminante."

Nelson Rodrigues

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Vamos lá Porto! Vamos acreditar e ganhar.

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Mais que curioso para ver, como o Royal Ballet vai dançar, três músicas do Jimi Hendrix!

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E hoje, enquanto se espera por notícias da América, a vergonha repete-se, às 14.00, em Lisboa. Uma mulher de 21 anos, delatada por um enfermeiro que quebrou o seu código deontológico, vai ser julgada pelo "crime" de aborto. Continamos na corrida para ser os campeões da cobardia e da humilhação dos fracos. Penso nessa mulher, no que a moveu a fazer o aborto, no que terá passado pela sua cabeça nestes meses, na indignidade de um gesto, de um enfermeiro, que achou que para além de tratar, teria de julgar. Espero, somente, que no fim de isto tudo, deste histerismo e destes arrufos de moralidade, esta mulher seja deixada em paz e que o tempo lhe cure as feridas.

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A message from the BEASTIE BOYS:

"Please get out there and vote. All three of us are voting for Kerry and we hope you will too. This election is the most critical we've seen in our lifetime. Please vote and help to make a change."

Chegou-me isto pela mailinglist dos BB. Independentemente de quem se escolhe para votar, parece-me pedagógico o envolvimento dos artistas nas eleições e na sensibilização ou educação da sociedade.

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O fim de semana foi prolongado e bom. Fez-se de reencontros inesperados, muita chuva e muito Sol. De voltar a sentir os amigos e de um pôr do Sol mítico no alto da Serra da Lousã.