quinta-feira, maio 31, 2007



Mijaram no meu cantinho do hooligan ©.

Além de barato, por menos dinheiro que o Nani. sim, já sei que é por 80% do passe, mas bolas, eu queria voltar a ver aquele miúdo no estádio.

terça-feira, maio 29, 2007

A mim não me incomoda que o aeroporto seja na Ota, desde que façam uma via rápida que evite a utilização da A1 ou da A8. A minha dúvida é de outra natureza: na Ota ou noutro sítio qualquer, que capacidade tem Portugal de atrair operadores de longo curso? Vamos passar a ter voos regulares para a Índia, a China, o Japão, a Tailândia, a Nova Zelândia, a Austrália, o Quénia, a Argentina, o Chile, o México, o Havaí, o Canadá? Isso é que interessa saber. Tenho muitas dúvidas a esse respeito. O resto da discussão é do domínio da fé.

Eduardo Pitta, no Da Literatura.
Obrigado, muito obrigado.

Quando em 2000, com a desculpa das obras, se começaram a desviar voos do Porto para a Portela, esvaziando o aeroporto Sá Carneiro, achei estranha a normalidade da coisa. Os voos a partir do Porto aumentaram -alguns, como Barcelona, chegaram a dobrar- e se foi caro, a algumas companhias, reajustar os seus voos para Lisboa, dificilmente se poderia pensar, como se chegou a dizer na altura, que assim que as obras terminassem, estas voltariam ao Porto, com todos os custos de instalação. Adiante. O Aeroporto ficou um deserto bonito e a cheirar a novo.
As companhias de baixo custo, com a Ryanair à cabeça, iniciaram a colonização. Vieram outras. A TAP decidiu voltar a ter voos directos para Caracas, S. Paulo, Rio e Newark. Disseram, sem reconhecer o erro, que muitos dos passageiros eram do Porto ou do Norte. Claro, de avião, Madrid fica à mesma distância que Lisboa e a Iberia é mais barata que a TAP. Coisas.

Em Lisboa, o aeroporto, excluindo o tráfico europeu, tem voos para 5, 6 destinos em África e outros tantos, nas américas. Estamos a falar de Luanda, Maputo, Sal, Praia, Casablanca, Dakar, Caracas, S. Paulo, Rio de Janeiro ou Newark. O resto são autocarros para Frankfurt, Londres, Paris, Milão, Madrid, Zurich ou Amsterdão.

Consideremos os principais aeroportos da europa, em número de voos e passageiros, e as principais companhias a eles ligados: Londres-Heathrow com a British Airways, Paris-CDG com a Air France, Frankfurt-INTL com a Lufthansa, Amsterdão-Schiphol com a KLM e, a tentar entrar no club dos grandes, com o novo Terminal 4, Madrid-Barajas e a Iberia. Comparemos agora com o projecto da OTA, partindo da premissa que vai ser um aeroporto magnífico, extraordinário e fenomenal. Quem vai querer voar para lá? Mais low costs, quiçá de longa distância, como a OasisHongKong ou a VivaMacau? Uma hipótese mais real, ainda que ligeiramente arrojada, seria a TAP introduzir novas rotas, alargar os seus destinos na América, em especial no Brasil e atacar a Argentina, Peru e Chile. Mas teria também de voltar a voar para a Ásia, para destinos como Bangkok, Macau, Kuala Lumpur, Singapura, Tóquio ou Delhi. Acrescentem-se voos directos regulares para o Dubai, Turquia, Egipto, Quénia ou Los Angeles.

Ora a TAP é uma companhia periférica que conseguiu, a muito custo e com o seu mérito, fazer parte da Star Alliance, grupo da mãe Lufthansa e dos tios United, Singapore Airlines, Thai ou SAS. A capacidade de gerar ganhos e atrair investidores é, neste momento, bem inferior à da maioria dos seus parceiros com asas. O número de aviões ajuda a compreender: A Air France tem cerca de 250 aviões, a TAP tem 42. Os três Airbus 330, de longo curso, comprados recentemente pela TAP, foram um enorme esforço económico e de modernização. A RyanAir comprou mais aviões, se bem que de médio curso, nos últimos dois anos que a TAP nos últimos 15. A hipótese mais próxima seria a de competir com Madrid-Barajas e por associação, com a Iberia. De momento os números são muito, muito favoráveis aos espanhóis. Acrecente-se que a TAP detêm, em inúmeras rotas, uma posição de monopólio que, pelo evoluir do mercado, não durará até à OTA.

Com todas as razões, contextos e ressalvas, o projecto da OTA, terá de, entre companhia mãe e estratégia de gestão, ser capaz de fazer de um aeroporto moderno e hi-tech, um verdadeiro hub onde as pessoas passem e viagem. Levar as pessoas de Lisboa para a OTA é a parte fácil. Levá-las da OTA para algum lado e de volta para lá, será, digo eu, bem mais complicado.




Madrid teve chuva, cañas, huevos rotos con patatas, guísqui, belos jantares com esta queridíssima menina e o mítico esposo; teve concertos surpreendentes em lugares bonitos; teve tardes frenéticas dentro do elpais.com a trabalhar com os melhores; teve conversas de futebol com quem sabe jogar, entre asado de tira e empanadas; teve reencontros com os amigos de sempre, e sim, mais comida: ensalada de tomate y ventresca, pulpo a la gallega, fritada mixta de pescado e cañas, muitas cañas. Y bueno… es lo que hay!

segunda-feira, maio 21, 2007



Em trânsito, para Madrid. Até já.

domingo, maio 20, 2007




Já sei que a vida não é justa. Não podemos ser todos portistas.
Para o ano há Tri. Obrigado e boa noite.

quinta-feira, maio 17, 2007




«This first-ever volume of flicktion was written by Andrew Losowsky and lovingly put together by award-winning designer, Nuno Vargas as the mini coffee table book that espresso was invented for.»

O livro acima indicado, por mim desenhado, ganhou a categoria de ficção dos blooker awards.
Parabéns a nós, mee oul mate Andrew, e obrigado Francisco, Jorge, Rita e outros não blogosféricos amigos.

O dito volume, pode ser comprado aqui.

quarta-feira, maio 09, 2007



Jorge Valdano, no La Nación, de Buenos Aires.

Sí, hace falta ser muy valiente para, dentro de un fútbol tan colectivo, tener un gran protagonismo individual. Hacer cosas raras, como hacen Cristiano Ronaldo, Messi, o, no sé, Quaresma. Tipos que tienen una enorme autoestima, una enorme libertad para ejercerla. Yo creo que el futbolista está perdiendo soluciones distintivas. A cambio de recibir una enseñanza muy académica, estamos limando las diferencias entre uno y otro futbolista, por eso hay muy pocos que nos llamen realmente la atención. Y esos son los talentos superiores, contra los que los técnicos no pueden hacer nada.


Para Scolarianos, para a quase totalidade dos comentadores de futebol nacionais e, especialmente, para os que achavam C. Ronaldo um jogador egoísta e inútil, em 2004, e agora se babam quando coça o nariz. Quaresma é o senhor que se segue, nos ex-proscritos do futebol.


Este blog teve, ontem, o que julgo ser um record absoluto de visitas diárias.
623 foi o singelo número de visitantes.
Obrigado (ainda pasmado).

terça-feira, maio 08, 2007


The Humber Bridge, Kingston upon Hull, UK.


Hull.
One from the Heart ou as formas que o amor toma. Durante 4 dias.


Juntei ao cardápio, o 12 Moradas, da Rita e do Zef. É como um doce de inverno de país do Norte: diferente e doce. Muito doce.


Este senhor tem o Roque Santeiro no blog!
Com tudo! Viúva Porcina, Senhorzinho Malta e até o Rodésio (Toni Tornado para os amigos). Mítico.

©Nuno Vargas. Abel Tazman Park, Nova Zelândia, 2003.


Parabéns ao Abrupto. Por 4 anos, de excelentes ecrãs.

©Mariana Araujo



Em Buenos Aires, como no, encerrou ontem, a Feira do Livro da cidade. Este ano, com o número record de 1.212.000 visitantes.

segunda-feira, maio 07, 2007




Doorbells of Florence foi incluído na shortlist dos Blooker Awards.
Tive o gosto de desenhar (ou ser o designer) (d)este livro.

As críticas têm sido muitas e boas. Aqui segue uma. O décimo-quinto parágrafo é excepcional.



A propósito da lei anti-tabaco, uma prenda para o Francisco.
Eu não fumo e o fumo de tabaco, normalmente, incomoda-me.
Eu detesto cruzadas e que me digam o que faz mal.

A imagem é do Nuno Vargas, em Fevereiro deste ano e sita no Aeroporto Comendador A. M. Benítez, em Santiago do Chile (o principal do país).

quinta-feira, maio 03, 2007




Hoje voltamos a ter taça UEFA com o Werder Bremen - Espanyol, na RTP N.
Deixo, já e aqui, o meu agradecimento pelo belo serviço público que a eliminação do Benfica, nos proporcionou.
Será um luxo ter 90 minutos de De La Peña, Pandiani, Rufete, Klose e até mesmo desse génio escondido (sim, sim…) que dá pelo nome de Diego.
Neste país de culpas solteiras é gratificante saber que há quem aprenda com os erros e não repita, como em 2003, a grave falha de só transmitir uma meia final e a final, vitoriosa, de um (futebol) clube azul-e-branco.


Já aqui tinha falado disto. Hoje lembrei-me.



Rumble young girl rumble…

quarta-feira, maio 02, 2007



Um bom amigo, o Nuno Nunes que há muito não vejo, continua a gravitar e a acreditar em Timor. E tem um blog chamado MUX.



José Eduardo Agualusa vencedor do XII Prémio de Ficção Estrangeira, promovido pelo The Independent juntamente com o Arts Council, e entregue pela National Portrait Gallery de Londres, pela obra "O Vendedor de Passados".

Muito bem e um abraço!