sexta-feira, novembro 12, 2004

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Theo Van Gogh não era um louco nem um palhaço. Era um cineasta que foi, barbaramente, assassinado por denunciar o que achava serem prácticas, degradantes, pseudo-religiosas. As reacções dos líderes muçulmanos holandeses, foram pouco mais que abjectas. Van Gogh não teve a mesma sorte que Salman Rushdie que anda, desde 1989, a olhar por cima do ombro. Até quando andarão estes criminosos a esconderem-se por trás da religião. Nenhuma tolerância para os intolerantes.

Como nota, deixo umas linhas de apreço, mais uma vez, para o Imã da Mesquita de Lisboa. As suas palavras sábias e ponderadas têm, na minha opinião, muito que ver com o facto de Portugal, ser dos países com um risco mais baixo, de ter uma célula terrorista.