Vou agora à praia, improvisar um escritório. No Porto e de Havaianas. Mítico.
quarta-feira, abril 28, 2004
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O Sr. Berlusconi, proibiu, por decreto, o ensino da Teoria da Evolução de Darwin nas escolas italianas. A proibição é válida até os destinatários, terem, pelo menos,catorze anos. A explicação da criação do homem, passará a ser feita partir da versão Bíblica. Segundo a secretária responsável, "...nesta idade, os jovens necessitam de mitos e lendas."
Sendo a Alitalia e a AirFrance do mesmo grupo, prevejo novos decretos, sobre o ensino da reprodução, com cegonhas a sofrerem de jet-lag e ligações C. de Gaulle-Malpenza, para gémeos, por metade do preço.
O Sr. Berlusconi, proibiu, por decreto, o ensino da Teoria da Evolução de Darwin nas escolas italianas. A proibição é válida até os destinatários, terem, pelo menos,catorze anos. A explicação da criação do homem, passará a ser feita partir da versão Bíblica. Segundo a secretária responsável, "...nesta idade, os jovens necessitam de mitos e lendas."
Sendo a Alitalia e a AirFrance do mesmo grupo, prevejo novos decretos, sobre o ensino da reprodução, com cegonhas a sofrerem de jet-lag e ligações C. de Gaulle-Malpenza, para gémeos, por metade do preço.
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Começam agora a aparecer nas estações de metro, de Barcelona, umas máquinas de livros "enlatados". Os livros têm vários preços, a partir de 4.80 euros e existem vários clássicos disponíveis. Parece-me fantástico isto de ter, no metro, "máquinas de aumento de cultura e alargamento de horizontes". E depois, a viagem passa num instante.
Começam agora a aparecer nas estações de metro, de Barcelona, umas máquinas de livros "enlatados". Os livros têm vários preços, a partir de 4.80 euros e existem vários clássicos disponíveis. Parece-me fantástico isto de ter, no metro, "máquinas de aumento de cultura e alargamento de horizontes". E depois, a viagem passa num instante.
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Estou, por uns dias, de volta a Portugal e ao Porto. A cidade está com obras, trânsito, carros a mais e autocarros a menos e faz calor. O que me vale é este vento atlântico. Já tinha saudades. Tinha mesmo.
Estou, por uns dias, de volta a Portugal e ao Porto. A cidade está com obras, trânsito, carros a mais e autocarros a menos e faz calor. O que me vale é este vento atlântico. Já tinha saudades. Tinha mesmo.
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A Camper, marca maiorquina de sapatos, vai abrir um hotel "camponês" e um restaurante não-restaurante, no Raval ou Barrio Chino de Barcelona. O Hotel é inspirado no conceito da Camper (significa camponês em maiorquín/catalão) e pretende ser tão bonito e confortável como os sapatos. O restaurante "...que não será nem um restaurante, nem um bar, chamar-se-há Foodball e terá "...comida lenta para gente rápida.". A isto voltarei.
A Camper, marca maiorquina de sapatos, vai abrir um hotel "camponês" e um restaurante não-restaurante, no Raval ou Barrio Chino de Barcelona. O Hotel é inspirado no conceito da Camper (significa camponês em maiorquín/catalão) e pretende ser tão bonito e confortável como os sapatos. O restaurante "...que não será nem um restaurante, nem um bar, chamar-se-há Foodball e terá "...comida lenta para gente rápida.". A isto voltarei.
terça-feira, abril 27, 2004
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"Fue un africano de Mozambique el mejor jugador de toda la historia de Portugal. Eusebio: altas piernas, brazos caídos, mirada triste."
EDUARDO GALEANO, El Fútbol a sol y sombra.
"Fue un africano de Mozambique el mejor jugador de toda la historia de Portugal. Eusebio: altas piernas, brazos caídos, mirada triste."
EDUARDO GALEANO, El Fútbol a sol y sombra.
domingo, abril 25, 2004
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Foi há 30 anos que entre dúvidas e medos, alguns homens, quiseram devolver a esperança a um povo e a um país. Obrigado à minha Mãe por acreditar e me fazer sonhar; obrigado ao meu Pai, por mostrar, tranquilamente, quando se tem de ter coragem. Obrigado aos dois por me ensinarem a Liberdade.
Foi há 30 anos que entre dúvidas e medos, alguns homens, quiseram devolver a esperança a um povo e a um país. Obrigado à minha Mãe por acreditar e me fazer sonhar; obrigado ao meu Pai, por mostrar, tranquilamente, quando se tem de ter coragem. Obrigado aos dois por me ensinarem a Liberdade.
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"Cantaremos por ti, gritaremos por ti, só queremos que venças por nós!"
Parabéns Campeões! Obrigado Porto, por mais este momento de interminável felicidade.
"Cantaremos por ti, gritaremos por ti, só queremos que venças por nós!"
Parabéns Campeões! Obrigado Porto, por mais este momento de interminável felicidade.
sexta-feira, abril 23, 2004
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Hoje é Sant Jordi, dia do santo mais emblemático da cidade e da Catalunha. As meninas andam com rosas, oferecidas pelos meninos que por sua vez andam com um livro, oferecido pelas meninas. Livros e flores. E o Sol que voltou.
Hoje é Sant Jordi, dia do santo mais emblemático da cidade e da Catalunha. As meninas andam com rosas, oferecidas pelos meninos que por sua vez andam com um livro, oferecido pelas meninas. Livros e flores. E o Sol que voltou.
quinta-feira, abril 22, 2004
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Vi este livro, pela primeira vez há três anos. Desde aí, fiquei com alguma curiosidade em saber mais sobre ele. Há uns meses, acabei por comprá-lo. Lio-o em três dias. Chama-se "Soldados de Salamina", do espanhol JAVIER CERCAS. E não, não tem nada a ver com os barcos persas.
Vi este livro, pela primeira vez há três anos. Desde aí, fiquei com alguma curiosidade em saber mais sobre ele. Há uns meses, acabei por comprá-lo. Lio-o em três dias. Chama-se "Soldados de Salamina", do espanhol JAVIER CERCAS. E não, não tem nada a ver com os barcos persas.
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Um árbitro cobarde; um adversário que não fez um remate à baliza; as pernas cansadas e uma imensa falta de sorte. Daqui a duas semanas, vamos à Corunha buscar o que é nosso.
Um árbitro cobarde; um adversário que não fez um remate à baliza; as pernas cansadas e uma imensa falta de sorte. Daqui a duas semanas, vamos à Corunha buscar o que é nosso.
quarta-feira, abril 21, 2004
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É hoje. Vamos lá Porto; pelos que estão aí e pelos andam aqui por fora; pelos que choram; pelos que sofrem em silêncio; pelos que gritam; pelos que só te têm a ti, como alegria; pelos miúdos; pelos velhotes; pelos que foram para um lugar melhor mas são teus, para sempre; por outra noite Azul na baixa; por mais uma vitória, para contar ao filho que um dia terei; pela cidade; pelo país; por mim; por nós… por todos. Vamos lá Porto, mais uma vez.
É hoje. Vamos lá Porto; pelos que estão aí e pelos andam aqui por fora; pelos que choram; pelos que sofrem em silêncio; pelos que gritam; pelos que só te têm a ti, como alegria; pelos miúdos; pelos velhotes; pelos que foram para um lugar melhor mas são teus, para sempre; por outra noite Azul na baixa; por mais uma vitória, para contar ao filho que um dia terei; pela cidade; pelo país; por mim; por nós… por todos. Vamos lá Porto, mais uma vez.
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"The med is the net", o leit-motiv criado para a Camper pelo seu, +Q director criativo Shubhankar Ray, é excelente. Assim como a ideia da publicação da marca, a revista TWS, The Walking Society.
A isto voltarei. E ao Mediterrâneo também.
"The med is the net", o leit-motiv criado para a Camper pelo seu, +Q director criativo Shubhankar Ray, é excelente. Assim como a ideia da publicação da marca, a revista TWS, The Walking Society.
A isto voltarei. E ao Mediterrâneo também.
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Hoje o dia voltou a ser Azul e com Sol. E voltaram, também, os mergulhos ao fim do dia e o arroz negro à noite.
Hoje o dia voltou a ser Azul e com Sol. E voltaram, também, os mergulhos ao fim do dia e o arroz negro à noite.
segunda-feira, abril 19, 2004
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"Quisiera ver al Diego para siempre.
Gambeteando por toda la eternidad.
Es verdad que El Diego es lo más grande que hay,
es nuestra religión, nuestra identidad.
Quiero que siga jugando para toda la gente."
Diego Armando Maradona, o mais fantástico e talentoso jogador que alguma vez vi jogar, está internado, entre a vida e a morte, numa clínica de Buenos Aires. Que o seu coração enfraquecido possa recuperar. Dale Diego!
"Quisiera ver al Diego para siempre.
Gambeteando por toda la eternidad.
Es verdad que El Diego es lo más grande que hay,
es nuestra religión, nuestra identidad.
Quiero que siga jugando para toda la gente."
Diego Armando Maradona, o mais fantástico e talentoso jogador que alguma vez vi jogar, está internado, entre a vida e a morte, numa clínica de Buenos Aires. Que o seu coração enfraquecido possa recuperar. Dale Diego!
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Numa tranversal da Avenida Paral.lel, noutras épocas, a artéria por excelência dos Cabarets e das casas de má vida de Barcelona, existe um espaço chamado Sala Apolo. Já foi café-concerto, Salão de Baile e inúmeras outras coisas. Agora funciona como Club-Discoteca, sala de concertos e aos Domingos, como cinema, com mesas e balcão e onde se compra bilhete com ou sem bebida incluída. Os filmes são sempre inéditos e, de uma forma geral, muito bons. O preço, mesmo com bebida, é mais barato que o cinema.
Numa tranversal da Avenida Paral.lel, noutras épocas, a artéria por excelência dos Cabarets e das casas de má vida de Barcelona, existe um espaço chamado Sala Apolo. Já foi café-concerto, Salão de Baile e inúmeras outras coisas. Agora funciona como Club-Discoteca, sala de concertos e aos Domingos, como cinema, com mesas e balcão e onde se compra bilhete com ou sem bebida incluída. Os filmes são sempre inéditos e, de uma forma geral, muito bons. O preço, mesmo com bebida, é mais barato que o cinema.
domingo, abril 18, 2004
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Por voltas do destino, em Setembro de 1998, "residi" alguns dias no Morro do Vidigal, favela carioca que tem andado nas bocas do mundo, por de lá ter saído o bonde ou caravana de traficantes que assassinou o líder da concorrência na Rocinha, esta, a maior favela da América Latina.
Foram uns dias especiais, onde quem me acolheu, me fez sentir em casa e se preocupou em, tranquilamente, me explicar as regras do lugar. Se bem que choca, ver meninos de 8 ou 9 anos com pistolas presas no elástico dos calções ou adolescentes de 16, com uma AK-47 debaixo do braço a tomarem um guaraná, a habituação ao cenário e aos procedimentos básicos é rápida e surpreendentemente fácil. Não me tenho por louco nem por idiota, sou curioso e terei o lado voyeur de quem vai viajando, mas, ainda hoje, me deixa a pensar, a facilidade com que este filho da classe-média, do país irmão, se adaptou ao dia-a-dia do morro. É obviamente mais fácil, aprender como apanhar uma combi (furgão) a abarrotar, do sistema de transportes interno da favela, do que habituar-se a ver adolescentes a passear armas de fogo. Ainda assim, assusta a facilidade com que se assimila tudo isto.
Apesar de, na altura, estar com pouco dinheiro, sabia que a passagem seria breve, pois, tarde ou cedo, haveria um avião para me levar dali, de volta para casa. Os que são do morro, que fizeram e que fazem o Vidigal, aprenderam a viver com o que por lá se passa. A generalidade das pessoas são de origem humilde, vieram, na sua maioria, do Nordeste à procura de uma chance de ter uma chance. Têm ou fazem trabalhos normais, ou melhor honestos, quase sempre na zona Sul, no eixo Leblon-Ipanema-Copacabana, na Barra ou então no centro da cidade. A favela foi o lugar que encontraram para morar e onde fizeram amigos e conhecidos.
Apanhei também alguns sustos. O maior de todos aconteceu na minha última noite, descendo o morro de combi. A meio da descida, fomos parados pelos traficantes, armados e a tomar posições em telhados e muros, ordenando que disséssemos às pessoas, para irem para casa que "…os homem tão subindo!". Os "homems" são a polícia militar, a PM, famosa mais por matar que por proteger. Algumas curvas depois, a polícia militar assumia também, posições de assalto. Obviamente que estes minutos entre traficantes e polícias não foram muito agradáveis, muito menos a perspectiva de ter que voltar à favela, horas mais tarde, com possibilidade de encontrar algum corpo pelo caminho. Felizmente não foi assim, o único ruído que se ouvia quando voltei, era o das rajadas de metralhadora, dos traficantes, celebrando a desistência da PM.
Durante a minha passagem conheci gente muito sã e cuja companhia apreciei. Nas ruas, no campo de jogos ou no boteco. Conheci uns que gostavam de morar na favela e outros que, apesar de criados lá e proprietários, inclusive, de casa, se queriam vir embora, para a cidade, apesar de nesta tudo ser mais caro. O que nunca conheci, foi alguém que gostasse dos traficantes. Que lhes reconhecessem méritos ou boas acções. Tão pouco ouvi demasiadas queixas, mas aí é mais fácil entender tudo. Nada de estórias heróicas de lutas entre pobres e ricos, de traficantes que alcatroam as estradas do morro ou fazem campos de jogo para a comunidade. O traficante vive de um negócio e a favela, com os seus labirintos de casas e caminhos e com os seus habitantes pouco dados a conversas com a polícia, são o seu habitat natural e perfeito.
Servem de polícia, de tribunal e de carrasco, tudo no mesmo minuto. Inspiram medo e não gratidão.
Voltei ao Rio, em Março de 2003. Por outras voltas do destino, voltei a encontrar o amigo que me havia acolhido no Vidigal, anos antes, agora a viver em Copacabana. Voltamos juntos à favela, para visitar a sua mãe e outras pessoas que conhecia. A favela estava diferente, pareceu-me que mais organizada. Cruzei-me com dois jovens actores, do agora famoso "Cidade de Deus" (descobertos em grupos de teatro da própria favela), conheci a nova entrada, bonita, construída pela Prefeitura e pude ver o novo sistema de taxi-moto cooperativo a funcionar. Voltei outras vezes, algumas sozinho, para conversar, tomar um chope e comer um salgadinho no bar da D. Carmélia, mãe do meu amigo, uma alegre mulher de cinquenta e alguns anos, sempre fresca ao lado do terceiro marido, vinte anos mais novo. No último dia que a visitei, para me despedir, encontrei-a triste. A razão, vim a saber, tinha sido a famosa justiça dos traficantes. Um morador da favela foi à boca-de-fumo, queixar-se aos traficantes que outro morador, por sinal um rapaz bem parecido e honesto (geralmente pouco apreciados), tinha "olhado demais" para a sua mulher. Os traficantes tomaram a denúncia como verdadeira e decidiram que o suposto acto, não poderia passar em branco. Obrigaram o rapaz, sob ameaça de pistola, a beber um litro de cachaça e espancaram-no até ficar irreconhecível. Quando cheguei, dois dias depois do castigo, a vítima estava no Hospital, com prognóstico muito reservado. Foi uma despedida algo triste, onde deu para perceber que a essência da vida do morro não tinha mudado.
Não sei como se resolve o tráfico, não sei como se resolve a pobreza e o medo nas favelas. Fico irritado com muitas das opiniões, umas simplistas outras com visões quase românticas da vida nas favelas, que muitos dos brasileiros que conheco têm. Afirmando que os moradores respeitam e apreciam o trabalho dos traficantes, em prol da comunidade e do controlo do crime dentro das favelas. Parecem-me palavras muito fáceis e os clichês do costume. Só conheci uma e só a conheci por alguns dias, mas o que conheci não foi isso.
Por voltas do destino, em Setembro de 1998, "residi" alguns dias no Morro do Vidigal, favela carioca que tem andado nas bocas do mundo, por de lá ter saído o bonde ou caravana de traficantes que assassinou o líder da concorrência na Rocinha, esta, a maior favela da América Latina.
Foram uns dias especiais, onde quem me acolheu, me fez sentir em casa e se preocupou em, tranquilamente, me explicar as regras do lugar. Se bem que choca, ver meninos de 8 ou 9 anos com pistolas presas no elástico dos calções ou adolescentes de 16, com uma AK-47 debaixo do braço a tomarem um guaraná, a habituação ao cenário e aos procedimentos básicos é rápida e surpreendentemente fácil. Não me tenho por louco nem por idiota, sou curioso e terei o lado voyeur de quem vai viajando, mas, ainda hoje, me deixa a pensar, a facilidade com que este filho da classe-média, do país irmão, se adaptou ao dia-a-dia do morro. É obviamente mais fácil, aprender como apanhar uma combi (furgão) a abarrotar, do sistema de transportes interno da favela, do que habituar-se a ver adolescentes a passear armas de fogo. Ainda assim, assusta a facilidade com que se assimila tudo isto.
Apesar de, na altura, estar com pouco dinheiro, sabia que a passagem seria breve, pois, tarde ou cedo, haveria um avião para me levar dali, de volta para casa. Os que são do morro, que fizeram e que fazem o Vidigal, aprenderam a viver com o que por lá se passa. A generalidade das pessoas são de origem humilde, vieram, na sua maioria, do Nordeste à procura de uma chance de ter uma chance. Têm ou fazem trabalhos normais, ou melhor honestos, quase sempre na zona Sul, no eixo Leblon-Ipanema-Copacabana, na Barra ou então no centro da cidade. A favela foi o lugar que encontraram para morar e onde fizeram amigos e conhecidos.
Apanhei também alguns sustos. O maior de todos aconteceu na minha última noite, descendo o morro de combi. A meio da descida, fomos parados pelos traficantes, armados e a tomar posições em telhados e muros, ordenando que disséssemos às pessoas, para irem para casa que "…os homem tão subindo!". Os "homems" são a polícia militar, a PM, famosa mais por matar que por proteger. Algumas curvas depois, a polícia militar assumia também, posições de assalto. Obviamente que estes minutos entre traficantes e polícias não foram muito agradáveis, muito menos a perspectiva de ter que voltar à favela, horas mais tarde, com possibilidade de encontrar algum corpo pelo caminho. Felizmente não foi assim, o único ruído que se ouvia quando voltei, era o das rajadas de metralhadora, dos traficantes, celebrando a desistência da PM.
Durante a minha passagem conheci gente muito sã e cuja companhia apreciei. Nas ruas, no campo de jogos ou no boteco. Conheci uns que gostavam de morar na favela e outros que, apesar de criados lá e proprietários, inclusive, de casa, se queriam vir embora, para a cidade, apesar de nesta tudo ser mais caro. O que nunca conheci, foi alguém que gostasse dos traficantes. Que lhes reconhecessem méritos ou boas acções. Tão pouco ouvi demasiadas queixas, mas aí é mais fácil entender tudo. Nada de estórias heróicas de lutas entre pobres e ricos, de traficantes que alcatroam as estradas do morro ou fazem campos de jogo para a comunidade. O traficante vive de um negócio e a favela, com os seus labirintos de casas e caminhos e com os seus habitantes pouco dados a conversas com a polícia, são o seu habitat natural e perfeito.
Servem de polícia, de tribunal e de carrasco, tudo no mesmo minuto. Inspiram medo e não gratidão.
Voltei ao Rio, em Março de 2003. Por outras voltas do destino, voltei a encontrar o amigo que me havia acolhido no Vidigal, anos antes, agora a viver em Copacabana. Voltamos juntos à favela, para visitar a sua mãe e outras pessoas que conhecia. A favela estava diferente, pareceu-me que mais organizada. Cruzei-me com dois jovens actores, do agora famoso "Cidade de Deus" (descobertos em grupos de teatro da própria favela), conheci a nova entrada, bonita, construída pela Prefeitura e pude ver o novo sistema de taxi-moto cooperativo a funcionar. Voltei outras vezes, algumas sozinho, para conversar, tomar um chope e comer um salgadinho no bar da D. Carmélia, mãe do meu amigo, uma alegre mulher de cinquenta e alguns anos, sempre fresca ao lado do terceiro marido, vinte anos mais novo. No último dia que a visitei, para me despedir, encontrei-a triste. A razão, vim a saber, tinha sido a famosa justiça dos traficantes. Um morador da favela foi à boca-de-fumo, queixar-se aos traficantes que outro morador, por sinal um rapaz bem parecido e honesto (geralmente pouco apreciados), tinha "olhado demais" para a sua mulher. Os traficantes tomaram a denúncia como verdadeira e decidiram que o suposto acto, não poderia passar em branco. Obrigaram o rapaz, sob ameaça de pistola, a beber um litro de cachaça e espancaram-no até ficar irreconhecível. Quando cheguei, dois dias depois do castigo, a vítima estava no Hospital, com prognóstico muito reservado. Foi uma despedida algo triste, onde deu para perceber que a essência da vida do morro não tinha mudado.
Não sei como se resolve o tráfico, não sei como se resolve a pobreza e o medo nas favelas. Fico irritado com muitas das opiniões, umas simplistas outras com visões quase românticas da vida nas favelas, que muitos dos brasileiros que conheco têm. Afirmando que os moradores respeitam e apreciam o trabalho dos traficantes, em prol da comunidade e do controlo do crime dentro das favelas. Parecem-me palavras muito fáceis e os clichês do costume. Só conheci uma e só a conheci por alguns dias, mas o que conheci não foi isso.
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Deixo aqui, alguns excertos de um artigo publicado hoje, no PÚBLICO. Vale a pena lê-lo an íntegra.
" Fique apenas a certeza de que a ciência (e a cultura, já agora...) é uma nobre actividade, necessária ao espírito e ao corpo, indispensável ao bem-estar e à felicidade. (…) Já hoje, com uns poucos milhares de jovens a fazer doutoramento noutros países, se sentem diferenças relativamente àquele tempo em que a investigação científica servia de mecanismo de reprodução de uma abjecta classe de mandarins académicos. (…) Em numerosas ciências e disciplinas não há ninguém no mundo que tenha atingido a centena de artigos, a não ser que se publiquem eternamente os mesmos, com actualizações marginais. Pedro Magalhães fez uma oportuna investigação e verificou que dezenas de cientistas, entre os mais famosos do mundo, incluindo muitos prémios Nobel, jamais seriam contemplados com os critérios portugueses!(…) A ciência é bem diferente das equipas de desporto que, por um tempo, contratam um ídolo, mas que depois, sem ele, regressam à triste vida de paróquia."
ANTÓNIO BARRETO, Público, 18.04.04
Deixo aqui, alguns excertos de um artigo publicado hoje, no PÚBLICO. Vale a pena lê-lo an íntegra.
" Fique apenas a certeza de que a ciência (e a cultura, já agora...) é uma nobre actividade, necessária ao espírito e ao corpo, indispensável ao bem-estar e à felicidade. (…) Já hoje, com uns poucos milhares de jovens a fazer doutoramento noutros países, se sentem diferenças relativamente àquele tempo em que a investigação científica servia de mecanismo de reprodução de uma abjecta classe de mandarins académicos. (…) Em numerosas ciências e disciplinas não há ninguém no mundo que tenha atingido a centena de artigos, a não ser que se publiquem eternamente os mesmos, com actualizações marginais. Pedro Magalhães fez uma oportuna investigação e verificou que dezenas de cientistas, entre os mais famosos do mundo, incluindo muitos prémios Nobel, jamais seriam contemplados com os critérios portugueses!(…) A ciência é bem diferente das equipas de desporto que, por um tempo, contratam um ídolo, mas que depois, sem ele, regressam à triste vida de paróquia."
ANTÓNIO BARRETO, Público, 18.04.04
sábado, abril 17, 2004
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"The only Palestinians who were "happy" with Bush's declaration yesterday were Hamas and Islamic Jihad."
DANNY RUBINSTEIN, Haaretz, 15.04.04
O futuro é um país… sem futuro.
"The only Palestinians who were "happy" with Bush's declaration yesterday were Hamas and Islamic Jihad."
DANNY RUBINSTEIN, Haaretz, 15.04.04
O futuro é um país… sem futuro.
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Existe uma cadeira, da qual gosto especialmente, chama-se Panton e é do designer, dinamarquês, Verner Panton. Começou a ser produzida em 1967, partindo de uma ideia, do designer, de produzir uma cadeira, de material sintético, a partir de um só molde.
A minha ideia é ter, em minha casa, alguma destas ideias que o Sr. Panton teve nos anos sessenta.
Existe uma cadeira, da qual gosto especialmente, chama-se Panton e é do designer, dinamarquês, Verner Panton. Começou a ser produzida em 1967, partindo de uma ideia, do designer, de produzir uma cadeira, de material sintético, a partir de um só molde.
A minha ideia é ter, em minha casa, alguma destas ideias que o Sr. Panton teve nos anos sessenta.
sexta-feira, abril 16, 2004
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Tenho uma amiga, coreo-americana, que trabalha em NY como food-stylist. O seu trabalho consiste em "pôr a comida bonita", para ser fotografada ou simplesmente apresentada a quem a irá saborear. Acho fantástico este cuidado com a sugestão, com o que se dá de comer aos olhos, a exploração, em forma de profissão, do clássico desejo: "… quero o mesmo que aquele senhor está a comer…". Muito bem.
Tenho uma amiga, coreo-americana, que trabalha em NY como food-stylist. O seu trabalho consiste em "pôr a comida bonita", para ser fotografada ou simplesmente apresentada a quem a irá saborear. Acho fantástico este cuidado com a sugestão, com o que se dá de comer aos olhos, a exploração, em forma de profissão, do clássico desejo: "… quero o mesmo que aquele senhor está a comer…". Muito bem.
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O magnífico dia de Sol de ontem, culminou numa tempestade que começou de madrugada e só acalmou ao fim da tarde.
Começo a ficar sem paciência para este tempo flutuante.
O magnífico dia de Sol de ontem, culminou numa tempestade que começou de madrugada e só acalmou ao fim da tarde.
Começo a ficar sem paciência para este tempo flutuante.
…
Uma atenção do Ricardo, a propósito do post do SAINT-EXUPÉRY.
"A propósito de um post...
What are the fears from which you run?
What are the obstacles to overcome?
What is the path you'd like to take?
What are the changes you'd like to make?
Where would you go if every window was open to you?
Do you have the courage, without any doubt
to reach for your dreams... and take the last flight out?"
Obrigado.
Uma atenção do Ricardo, a propósito do post do SAINT-EXUPÉRY.
"A propósito de um post...
What are the fears from which you run?
What are the obstacles to overcome?
What is the path you'd like to take?
What are the changes you'd like to make?
Where would you go if every window was open to you?
Do you have the courage, without any doubt
to reach for your dreams... and take the last flight out?"
Obrigado.
quinta-feira, abril 15, 2004
quarta-feira, abril 14, 2004
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Miramar. Os olhos. Os olhos enormes, lindos e que me deixam sem saber para onde olhar. O beijo roubado. Os sorrisos sem palavras, porque há alturas em que sobram e com esse olhar já me ganhaste. E a primeira viagem ao lado mar, com Sol. Sempre com Sol.
Miramar. Os olhos. Os olhos enormes, lindos e que me deixam sem saber para onde olhar. O beijo roubado. Os sorrisos sem palavras, porque há alturas em que sobram e com esse olhar já me ganhaste. E a primeira viagem ao lado mar, com Sol. Sempre com Sol.
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Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better.
SAMUEL BECKETT, 1906-1989.
Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better.
SAMUEL BECKETT, 1906-1989.
terça-feira, abril 13, 2004
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Hoje o Sol e o calor perderam a vergonha e apareceram. No fim da tarde já ficou aquele ar parado, sem vento nem frio. Era bom que ficasse assim. Era mesmo.
Hoje o Sol e o calor perderam a vergonha e apareceram. No fim da tarde já ficou aquele ar parado, sem vento nem frio. Era bom que ficasse assim. Era mesmo.
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"O afecto é a base mais importante para a própria existência de todos os seres sensíveis, particularmente dos seres humanos. Os factores negativos, como a raiva e a agressão, fazem parte da nossa constituição humana, mas não me parece que sejam as forças principais, dominantes."
DALAI LAMA
"O afecto é a base mais importante para a própria existência de todos os seres sensíveis, particularmente dos seres humanos. Os factores negativos, como a raiva e a agressão, fazem parte da nossa constituição humana, mas não me parece que sejam as forças principais, dominantes."
DALAI LAMA
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Tenho duas imagens que me vêm à cabeça bastantes vezes. São recordações de dois dias de praia com um grande amigo, de conversas e de mergulhos na rebentação. Um dos dias, no princípio do Algarve, outro, no fim do Minho. No Verão. Sempre no Verão.
Tenho duas imagens que me vêm à cabeça bastantes vezes. São recordações de dois dias de praia com um grande amigo, de conversas e de mergulhos na rebentação. Um dos dias, no princípio do Algarve, outro, no fim do Minho. No Verão. Sempre no Verão.
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O Restaurante La Fonda fica no Carrer de Escudellers, no Bairro Gótico, perto das Ramblas. É conhecido e suponho que virá em todos os guias, pelo seu décor, bom preço e guardapos de pano. Tem, quase sempre, muitos turistas na porta, à espera para entrar. Ainda assim, vale a pena por lá passar. Há que ir tarde, pelas onze, com os bons amigos. E pedir arroz negro.
O Restaurante La Fonda fica no Carrer de Escudellers, no Bairro Gótico, perto das Ramblas. É conhecido e suponho que virá em todos os guias, pelo seu décor, bom preço e guardapos de pano. Tem, quase sempre, muitos turistas na porta, à espera para entrar. Ainda assim, vale a pena por lá passar. Há que ir tarde, pelas onze, com os bons amigos. E pedir arroz negro.
segunda-feira, abril 12, 2004
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Hoje a minha Mãe faz a bonita idade de 54 anos. Parabéns Mãe. E obrigado, por me segurares tão bem a mão sempre que precisei.
Hoje a minha Mãe faz a bonita idade de 54 anos. Parabéns Mãe. E obrigado, por me segurares tão bem a mão sempre que precisei.
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Fui ver outro filme argentino, chamado "El Abrazo Partido". É sobre uma família judia de Buenos Aires cujo pai foi, há trinta anos para Israel, combater e não voltou. E do filho que não o conheceu e que vive na ânsia de um passaporte europeu, para sair do país. É sobre encontros, desencontros e reencontros, sobre a procura da indentidade, sobre a contrucção de um "país", sobre o amor e sobre Buenos Aires. É uma estória bonita. Muito bonita.
Fui ver outro filme argentino, chamado "El Abrazo Partido". É sobre uma família judia de Buenos Aires cujo pai foi, há trinta anos para Israel, combater e não voltou. E do filho que não o conheceu e que vive na ânsia de um passaporte europeu, para sair do país. É sobre encontros, desencontros e reencontros, sobre a procura da indentidade, sobre a contrucção de um "país", sobre o amor e sobre Buenos Aires. É uma estória bonita. Muito bonita.
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"Para os filhos dos homens que nunca foram meninos escrevi este livro".
SOEIRO PEREIRA GOMES, dedicatória do livro "Esteiros".
"Para os filhos dos homens que nunca foram meninos escrevi este livro".
SOEIRO PEREIRA GOMES, dedicatória do livro "Esteiros".
domingo, abril 11, 2004
sábado, abril 10, 2004
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Continuam estes dias de Sol, até meio da tarde e depois… um frio impossível para esta época do ano.
Continuam estes dias de Sol, até meio da tarde e depois… um frio impossível para esta época do ano.
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Em Inglaterra, o Royal National Institute for the Blind lançou um conjunto de 12 pequenos livros que cobrem vários aspectos, relacionados com as formas de tornar a informação mais acessível, para cegos ou pessoas com visão parcial.
Fala de temas como o espaço entre palavras e linhas de texto. Fala também, na forma como alguns designers tratam o texto e da forma como alguns programas de processamento de texto têm, por defeito, características que não ajudam à leitura.
O tipógrafo e professor, Phil Baines, escreve na revista Eye, um artigo interessante sobre o tema.
http://www.eyemagazine.com/opinion.php?id=103&oid=255
Em Inglaterra, o Royal National Institute for the Blind lançou um conjunto de 12 pequenos livros que cobrem vários aspectos, relacionados com as formas de tornar a informação mais acessível, para cegos ou pessoas com visão parcial.
Fala de temas como o espaço entre palavras e linhas de texto. Fala também, na forma como alguns designers tratam o texto e da forma como alguns programas de processamento de texto têm, por defeito, características que não ajudam à leitura.
O tipógrafo e professor, Phil Baines, escreve na revista Eye, um artigo interessante sobre o tema.
http://www.eyemagazine.com/opinion.php?id=103&oid=255
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O designer tipográfico Matthew Carter, criou um tipo de letra específico para a Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Baseado nos caracteres do livro De Aetna, de Pietro Bembo editado, em 1496, por Aldo Manúncio, a fonte mantêm o carácter clássicom, são melhorados alguns detalhes e ganha uma "côr" diferente. A fonte tem especificações, activadas automáticamente, próprias para cada um dos seus usos. A fonte é de uso exclusivo da Universidade. Alunos, professores, funcionários e colaboradores recebem um código que lhes permite descarregar a fonte da internet.
O projecto é muito interessante. Acho fascinante o conceito de uma família tipográfica exclusiva, ser usada como um elemento unificador de uma comunidade.
O designer tipográfico Matthew Carter, criou um tipo de letra específico para a Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Baseado nos caracteres do livro De Aetna, de Pietro Bembo editado, em 1496, por Aldo Manúncio, a fonte mantêm o carácter clássicom, são melhorados alguns detalhes e ganha uma "côr" diferente. A fonte tem especificações, activadas automáticamente, próprias para cada um dos seus usos. A fonte é de uso exclusivo da Universidade. Alunos, professores, funcionários e colaboradores recebem um código que lhes permite descarregar a fonte da internet.
O projecto é muito interessante. Acho fascinante o conceito de uma família tipográfica exclusiva, ser usada como um elemento unificador de uma comunidade.
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Parece que a revista inglesa The Face, que definiu a moda e o estilo durantes as décadas de 80 e 90, irá continuar a existir. Segundo o Guardian.co.uk, existem várias empresas interessadas em comprar a revista.
Para já, é uma boa notícia, veremos que rumo toma. Oxalá seja um interessante e que recupere o fulgor e a atitude, que me foram tão caros há uns anos.
Parece que a revista inglesa The Face, que definiu a moda e o estilo durantes as décadas de 80 e 90, irá continuar a existir. Segundo o Guardian.co.uk, existem várias empresas interessadas em comprar a revista.
Para já, é uma boa notícia, veremos que rumo toma. Oxalá seja um interessante e que recupere o fulgor e a atitude, que me foram tão caros há uns anos.
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O Ipod, o leitor de música portátil da Apple, é fenomenal. Pesa quase 160 gramas (o peso de um CD duplo ou três singles), pode ser usado com ascultadores, ligado à aparelhagem ou no carro e cabem nele todas as músicas. As da nossa vida, as que gostamos sempre, as que sabem bem ouvir às vezes, as que nos lembram aquele Verão, as que apareceram naquela revista, as que o nosso amigo tem no Ipod dele, as que ainda não sabemos que gostamos e até aquelas de que não vamos gostar durante muito tempo. Ah…e é bonito.
Foi agora lançado um miniIpod, mais leve, mais pequeno e com cinco cores diferentes. Mas esse eu não tenho.
O Ipod, o leitor de música portátil da Apple, é fenomenal. Pesa quase 160 gramas (o peso de um CD duplo ou três singles), pode ser usado com ascultadores, ligado à aparelhagem ou no carro e cabem nele todas as músicas. As da nossa vida, as que gostamos sempre, as que sabem bem ouvir às vezes, as que nos lembram aquele Verão, as que apareceram naquela revista, as que o nosso amigo tem no Ipod dele, as que ainda não sabemos que gostamos e até aquelas de que não vamos gostar durante muito tempo. Ah…e é bonito.
Foi agora lançado um miniIpod, mais leve, mais pequeno e com cinco cores diferentes. Mas esse eu não tenho.
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Mais música.
"Let's Get Ready to Crumble" The Russian Futurists
"Wicked And Weird" Buck 65
"Be There" U.N.K.L.E.
"March of Death" DJ Shadow & Zack de la Rocha
"Temptation" New Order
Mais música.
"Let's Get Ready to Crumble" The Russian Futurists
"Wicked And Weird" Buck 65
"Be There" U.N.K.L.E.
"March of Death" DJ Shadow & Zack de la Rocha
"Temptation" New Order
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Isaac Bashevis Singer foi Prémio Nobel da Literatura em 1978. Nasceu na Polónia e emigrou para os Estados Unidos. Escreveu todos os seus livros em Idish, língua que mistura alemão e hebreu (enriquecida com tempo e com variantes, segundo o lugar onde é falado), que foi a língua com que cresceu e foi educado. Nunca lhe importou que fosse uma língua de uma minoria e ele próprio, fazia a tradução dos seus textos para inglês.
Como o próprio afirmou um dia: "Nenhum escritor verdadeiramente bom escreverá jamais numa língua aprendida, mas sim na língua que conhece desde a sua infância". Muito bem.
Isaac Bashevis Singer foi Prémio Nobel da Literatura em 1978. Nasceu na Polónia e emigrou para os Estados Unidos. Escreveu todos os seus livros em Idish, língua que mistura alemão e hebreu (enriquecida com tempo e com variantes, segundo o lugar onde é falado), que foi a língua com que cresceu e foi educado. Nunca lhe importou que fosse uma língua de uma minoria e ele próprio, fazia a tradução dos seus textos para inglês.
Como o próprio afirmou um dia: "Nenhum escritor verdadeiramente bom escreverá jamais numa língua aprendida, mas sim na língua que conhece desde a sua infância". Muito bem.
sexta-feira, abril 09, 2004
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Mais música.
"Elephant Stone" The Stone Roses
"The Test" The Chemical Brothers
"Organ Donor" DJ Shadow
"Being Boring" Pet Shop Boys
"Shock Me" Red House Painters
Mais música.
"Elephant Stone" The Stone Roses
"The Test" The Chemical Brothers
"Organ Donor" DJ Shadow
"Being Boring" Pet Shop Boys
"Shock Me" Red House Painters
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Encontraram, ao largo de Marselha, os restos do avião de Saint-Exupéry. Fará este Verão, sessenta anos que fez o seu último vôo, no mesmo Verão em que, há nove anos, Hugo Pratt sonhou ser marinheiro e piloto pela última vez.
"Les collines, sous l'avion, creusaient déjà leur sillage dans l'or du soir. Les plaines devenaient lumineuses mais d'une inusable lumière : dans ce pays elles n'en finissent pas de rendre leur or de même qu'après l'hiver, elles n'en finissent pas de rendre leur neige."
ANTOINE de SAINT-EXUPÉRY Vol de Nuit, 1931
Encontraram, ao largo de Marselha, os restos do avião de Saint-Exupéry. Fará este Verão, sessenta anos que fez o seu último vôo, no mesmo Verão em que, há nove anos, Hugo Pratt sonhou ser marinheiro e piloto pela última vez.
"Les collines, sous l'avion, creusaient déjà leur sillage dans l'or du soir. Les plaines devenaient lumineuses mais d'une inusable lumière : dans ce pays elles n'en finissent pas de rendre leur or de même qu'après l'hiver, elles n'en finissent pas de rendre leur neige."
ANTOINE de SAINT-EXUPÉRY Vol de Nuit, 1931
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A editora brasileira Ateliê Editorial, lança a 12 de Abril o livro "Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século". A ideia para o livro partiu do escritor Marcelo Freire, que lançou o repto 100 escritores brasileiros, dos mais variados estatutos e idades, que consistia na criação de um conto com menos de 50 palavras, excluindo o título, vírgulas e espaços.
Consta que, diz quem leu, com a concentração alta se demora 11 minutos a ler. Fica abaixo a amostra.
"Ele é do mesmo boteco suspeito que você frequenta. E agora, na esquina do mal, você descobre que ele é mestre na arte de soltar o sutiã com uma mão só."
E este, que aproveitou o facto do título não sofrer, com a contabilidade das letras.
Título: "Emocionante relato do encontro de teodoro ramirez, comandante de um navio misto, de carga, passageiros e pesca, do caribe, no momento em que descobriu que a bela turista inglesa era, na verdade, uma perigosa terrorista cubana, que tentava penetrar num porto do sul da flórida para dinamitar a alfândega local, e procurou forçá-la a favores sexuais".
Conto: "Capitão, tem que me estuprar em 1/2 minuto; às 8, seu navio explode".
O autor do segundo conto é Millôr Fernandes. Do segundo não consegui saber, mas não quis deixar de o mostrar.
A editora brasileira Ateliê Editorial, lança a 12 de Abril o livro "Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século". A ideia para o livro partiu do escritor Marcelo Freire, que lançou o repto 100 escritores brasileiros, dos mais variados estatutos e idades, que consistia na criação de um conto com menos de 50 palavras, excluindo o título, vírgulas e espaços.
Consta que, diz quem leu, com a concentração alta se demora 11 minutos a ler. Fica abaixo a amostra.
"Ele é do mesmo boteco suspeito que você frequenta. E agora, na esquina do mal, você descobre que ele é mestre na arte de soltar o sutiã com uma mão só."
E este, que aproveitou o facto do título não sofrer, com a contabilidade das letras.
Título: "Emocionante relato do encontro de teodoro ramirez, comandante de um navio misto, de carga, passageiros e pesca, do caribe, no momento em que descobriu que a bela turista inglesa era, na verdade, uma perigosa terrorista cubana, que tentava penetrar num porto do sul da flórida para dinamitar a alfândega local, e procurou forçá-la a favores sexuais".
Conto: "Capitão, tem que me estuprar em 1/2 minuto; às 8, seu navio explode".
O autor do segundo conto é Millôr Fernandes. Do segundo não consegui saber, mas não quis deixar de o mostrar.
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O Trambaix ou Tranvia (ou Tram ou Metro de Superfície) voltou a Barcelona. Espera-se que o número que quilómetros possa ser aumentado. Muitos barceloneses decidiram experimentar este novo equipamento da cidade, evocando o espírito do antigo eléctrico. Notou-se que as pessoas tinham alguma paciência e cuidado para evitar problemas ou acidentes (foram 21 na fase de testes), mas a frase que retive com mais gosto foi a "… voltamos a poder ir de Tranvia ao futebol!".
Desde 1957, quando aindam jogavam no velho campo de Les Corts, que os culés não iam para o estádio de eléctrico.
O Trambaix ou Tranvia (ou Tram ou Metro de Superfície) voltou a Barcelona. Espera-se que o número que quilómetros possa ser aumentado. Muitos barceloneses decidiram experimentar este novo equipamento da cidade, evocando o espírito do antigo eléctrico. Notou-se que as pessoas tinham alguma paciência e cuidado para evitar problemas ou acidentes (foram 21 na fase de testes), mas a frase que retive com mais gosto foi a "… voltamos a poder ir de Tranvia ao futebol!".
Desde 1957, quando aindam jogavam no velho campo de Les Corts, que os culés não iam para o estádio de eléctrico.
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Segundo o PÚBLICO, o Bispo da Diocese de Viana do Castelo emitiu um notificação proibindo "…a realização de concertos ou outros eventos culturais em templos religiosos da sua diocese, por considerar que esses espaços devem ser utilizados exclusivamente para o culto ou para actos com ele relacionados.".
Afirma D. José Augusto Pedreira que "Não podemos ceder à deformação da finalidade dos templos religiosos" porque estes "…foram consagrados ou benzidos, o que significa que nos comprometemos diante de Deus a utilizá-los exclusivamente para o culto religioso ou para actos relacionados com o mesmo.".
Ainda assim, poderão existir outros actos que não os de culto, mas "só a titulo excepcional, com programas previamente conhecidos e analisados na sua coerência interna com o local do templo, é que poderão ser autorizados concertos ou outras actividades de carácter meramente cultural".
O primeiro acto, que não de culto, prejudicado, foi um recital pelo Ensemble Quinta Corda, na Igreja de S. Domingos, em Viana. O recital estava integrado num programa de três concertos da temporada de Páscoa do programa de música erudita "Sons da História", que todos os anos percorre vários lugares sacros e históricos do distrito. Acrescente-se que o pároco da igreja respectiva já havia autorizado o concerto.
Parece-me, claramente, que esta diocese precisa de um departamento de Marketing a sério.
Segundo o PÚBLICO, o Bispo da Diocese de Viana do Castelo emitiu um notificação proibindo "…a realização de concertos ou outros eventos culturais em templos religiosos da sua diocese, por considerar que esses espaços devem ser utilizados exclusivamente para o culto ou para actos com ele relacionados.".
Afirma D. José Augusto Pedreira que "Não podemos ceder à deformação da finalidade dos templos religiosos" porque estes "…foram consagrados ou benzidos, o que significa que nos comprometemos diante de Deus a utilizá-los exclusivamente para o culto religioso ou para actos relacionados com o mesmo.".
Ainda assim, poderão existir outros actos que não os de culto, mas "só a titulo excepcional, com programas previamente conhecidos e analisados na sua coerência interna com o local do templo, é que poderão ser autorizados concertos ou outras actividades de carácter meramente cultural".
O primeiro acto, que não de culto, prejudicado, foi um recital pelo Ensemble Quinta Corda, na Igreja de S. Domingos, em Viana. O recital estava integrado num programa de três concertos da temporada de Páscoa do programa de música erudita "Sons da História", que todos os anos percorre vários lugares sacros e históricos do distrito. Acrescente-se que o pároco da igreja respectiva já havia autorizado o concerto.
Parece-me, claramente, que esta diocese precisa de um departamento de Marketing a sério.
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Por indicação do meu novo companheiro de casa (comandante do blog www.prandial.com), travei conhecimento com a revista Visual Perception, do grupo papeleiro M-Real.
Vai no seu oitavo número. O conteúdo é sempre relacionado com o mundo da publicação de revistas e cada número tem um grafismo diferente. A impressão, o papel e os acabamentos são excelentes. Ah… e é grátis.
Por indicação do meu novo companheiro de casa (comandante do blog www.prandial.com), travei conhecimento com a revista Visual Perception, do grupo papeleiro M-Real.
Vai no seu oitavo número. O conteúdo é sempre relacionado com o mundo da publicação de revistas e cada número tem um grafismo diferente. A impressão, o papel e os acabamentos são excelentes. Ah… e é grátis.
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"…o véu é a maquiagem das ocidentais."
NAWAL AL SADAWI, escritora, médica, professora e presidente da Associação de Mulheres Árabes Solidárias.
La Vanguardia 04.04.04
Posso não concordar com tudo o que escreve ou pensa, mas espero que o faça por muitos anos.
"…o véu é a maquiagem das ocidentais."
NAWAL AL SADAWI, escritora, médica, professora e presidente da Associação de Mulheres Árabes Solidárias.
La Vanguardia 04.04.04
Posso não concordar com tudo o que escreve ou pensa, mas espero que o faça por muitos anos.
quinta-feira, abril 08, 2004
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Esta chuva tira-me do sério.
Sempre gostei, em Barcelona, destes meses em que só aqui, se podia ir há praia. Dos mergulhos à hora de almoço e dos fins de tarde ao Sol.
Esta chuva tira-me do sério.
Sempre gostei, em Barcelona, destes meses em que só aqui, se podia ir há praia. Dos mergulhos à hora de almoço e dos fins de tarde ao Sol.
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O Sónar (Festival de Música Avançada e Arte Multimédia . 17-19 de Junho . www.sonar.es) fará, no seu espaço SónarMática, a primeira exposição internacional de micronações. As micronações são, basicamente, países inventados, territórios visuais e de fantasia criados por indivíduos ou colectivos desde a década de setenta. O seu número e a sua exposição têm aumentado, de sobremaneira, com o aparecimento e popularização da internet.
Assim, no bonito espaço da Capella dels Angels (ao lado do MACBA e do CCCB, o quarteirão de arte e cultura contemporânea de Barcelona), teremos embaixadas, consulados e delegações digitais, fóruns de debate, cybercomunidades que servirão para alargar as relações diplomáticas já iniciadas na internet.
A ideia é interessante. Esperemos que as micronações também o sejam. De qualquer forma, continuo a achar que o Sónar (principalmente de dia), vale sempre a pena.
O Sónar (Festival de Música Avançada e Arte Multimédia . 17-19 de Junho . www.sonar.es) fará, no seu espaço SónarMática, a primeira exposição internacional de micronações. As micronações são, basicamente, países inventados, territórios visuais e de fantasia criados por indivíduos ou colectivos desde a década de setenta. O seu número e a sua exposição têm aumentado, de sobremaneira, com o aparecimento e popularização da internet.
Assim, no bonito espaço da Capella dels Angels (ao lado do MACBA e do CCCB, o quarteirão de arte e cultura contemporânea de Barcelona), teremos embaixadas, consulados e delegações digitais, fóruns de debate, cybercomunidades que servirão para alargar as relações diplomáticas já iniciadas na internet.
A ideia é interessante. Esperemos que as micronações também o sejam. De qualquer forma, continuo a achar que o Sónar (principalmente de dia), vale sempre a pena.
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…o passe sem olhar e o remate pronto; aguentar a pressão; o outro passe mágico e o outro remate pronto; o desenho táctico; e depois… a alegria, a enorme e imensa alegria que sinto nestes momentos.
Acho que só podia ser portista. Ainda bem.
…o passe sem olhar e o remate pronto; aguentar a pressão; o outro passe mágico e o outro remate pronto; o desenho táctico; e depois… a alegria, a enorme e imensa alegria que sinto nestes momentos.
Acho que só podia ser portista. Ainda bem.
quarta-feira, abril 07, 2004
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Hoje a minha Avó, de quem já falei neste blog, faz 78 anos. Bonita idade. Que sejam muitos e bons.
Hoje a minha Avó, de quem já falei neste blog, faz 78 anos. Bonita idade. Que sejam muitos e bons.
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O jornal britânico The Guardian apostou, na sua versão online, numa política inovadora: Os conteúdos são grátis (descarregáveis num formatos similar ao vulgar PDF) mas o lay-out ou grafismo é pago. Diga-se o que se disser, a fórmula está a ser um sucesso. Significa que as pessoas estão habituadas a uma disposição efectiva dos conteúdos, a um design de notícias.
Bem feito. Sabe bem ver a profissão reconhecida.
O jornal britânico The Guardian apostou, na sua versão online, numa política inovadora: Os conteúdos são grátis (descarregáveis num formatos similar ao vulgar PDF) mas o lay-out ou grafismo é pago. Diga-se o que se disser, a fórmula está a ser um sucesso. Significa que as pessoas estão habituadas a uma disposição efectiva dos conteúdos, a um design de notícias.
Bem feito. Sabe bem ver a profissão reconhecida.
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Mais música. Da de sempre.
"Still Ill" The Smiths
"Sunshine (Come On Lady)" Josh Rouse
"Lullaby" The Cure
"Where Is My Mind" The Pixies
"Jane Says" Jane's Addicition
Mais música. Da de sempre.
"Still Ill" The Smiths
"Sunshine (Come On Lady)" Josh Rouse
"Lullaby" The Cure
"Where Is My Mind" The Pixies
"Jane Says" Jane's Addicition
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O município de Barcelona tornou-se no primeiro em Espanha a assumir oficialmente uma posição "antitauromáquica". Numa votação secreta (dizem as más-línguas que para esconder as diferenças dentro do grupo socialista), determinou-se que os animais (os touros) "…estao dotados de sensibilidade psíquica, para além de física.". Esta votação foi, basicamente, política pois quem rege o fazer ou não, corridas de touros, é o parlamentento autonómico. Certo ou errado, é o resultado de uma crescente tendência geral, aumentada pelo "espírito" do Fòrum, ao nível da sociedade catalã para a não realização de corridas na cidade. Se calhar só por isso e não por outros histerismos, se torna um facto interessante.
O município de Barcelona tornou-se no primeiro em Espanha a assumir oficialmente uma posição "antitauromáquica". Numa votação secreta (dizem as más-línguas que para esconder as diferenças dentro do grupo socialista), determinou-se que os animais (os touros) "…estao dotados de sensibilidade psíquica, para além de física.". Esta votação foi, basicamente, política pois quem rege o fazer ou não, corridas de touros, é o parlamentento autonómico. Certo ou errado, é o resultado de uma crescente tendência geral, aumentada pelo "espírito" do Fòrum, ao nível da sociedade catalã para a não realização de corridas na cidade. Se calhar só por isso e não por outros histerismos, se torna um facto interessante.
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"Aqueles que, como eu, crescemos no franquismo, desenvolvemos uma compreensível desconfiança em relação às forças de segurança do estado. (…) …, por sorte, fui vendo os integrantes das forças de segurança, como o que realmente são: servidores da comunidade. (…) …perseguindo criminosos armados, prendendo etarras, desactivando bombas. (…) Por que é que entram num andar em Leganés para deter uns terroristas, pondo em risco as suas vidas, enquanto nós ficamos em casa protegidos e ignorantes? (…) …a sua grandeza reside em cumprir, modestamente, o papel que lhes foi dado. A Torronteras, o GEO morto em Leganés, e a todos os outros que ele representa, a esses homens e mulheres que nos defendem, obrigado, muito obrigado."
ROSA MONTERO El País 06.04.04
Uma vez mais. Obrigado.
"Aqueles que, como eu, crescemos no franquismo, desenvolvemos uma compreensível desconfiança em relação às forças de segurança do estado. (…) …, por sorte, fui vendo os integrantes das forças de segurança, como o que realmente são: servidores da comunidade. (…) …perseguindo criminosos armados, prendendo etarras, desactivando bombas. (…) Por que é que entram num andar em Leganés para deter uns terroristas, pondo em risco as suas vidas, enquanto nós ficamos em casa protegidos e ignorantes? (…) …a sua grandeza reside em cumprir, modestamente, o papel que lhes foi dado. A Torronteras, o GEO morto em Leganés, e a todos os outros que ele representa, a esses homens e mulheres que nos defendem, obrigado, muito obrigado."
ROSA MONTERO El País 06.04.04
Uma vez mais. Obrigado.
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Pelos vistos, o Real Madrid foi mesmo modificado. Algum dia teria de ser.
Continuo a achar que a época passada se salvou, mais por demérito da Real Sociedad que por mérito próprio.
Hoje no Mónaco, ganhou a melhor equipa.
Pelos vistos, o Real Madrid foi mesmo modificado. Algum dia teria de ser.
Continuo a achar que a época passada se salvou, mais por demérito da Real Sociedad que por mérito próprio.
Hoje no Mónaco, ganhou a melhor equipa.
terça-feira, abril 06, 2004
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No domingo vi um filme argentino chamado "Cleopatra". Não é uma obra-prima mas é uma estória bonita. Fala de voltar a fazer as coisas outra vez e de se poder ter mais que as opções normais na vida.
É filmado na província de Mendoza, na Argentina, bem ao lado da Cordilheira onde a luz, as estradas e as montanhas são mágicas.
No domingo vi um filme argentino chamado "Cleopatra". Não é uma obra-prima mas é uma estória bonita. Fala de voltar a fazer as coisas outra vez e de se poder ter mais que as opções normais na vida.
É filmado na província de Mendoza, na Argentina, bem ao lado da Cordilheira onde a luz, as estradas e as montanhas são mágicas.
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"On the continent people have good food; in England we have good table manners"
George Miles
(via http://colesterolbom.blogspot.com/)
"On the continent people have good food; in England we have good table manners"
George Miles
(via http://colesterolbom.blogspot.com/)
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Os aborígenes, segundo a tradição, cantam a sua existência. Têm canções para os desertos, para a iguana, para o céu, para o vento, para os vários montes. Como não falam a mesma língua entre as diferentes tribos, é o tipo de melodia que distingue as "coisas da vida" cantadas. É de tal forma importante que se algo não for cantado, não existe. São ainda mais os elementos nesta coisa das "songlines", mas agrada-me, particularmente, a ideia de uma melodia para cada coisa.
Os aborígenes, segundo a tradição, cantam a sua existência. Têm canções para os desertos, para a iguana, para o céu, para o vento, para os vários montes. Como não falam a mesma língua entre as diferentes tribos, é o tipo de melodia que distingue as "coisas da vida" cantadas. É de tal forma importante que se algo não for cantado, não existe. São ainda mais os elementos nesta coisa das "songlines", mas agrada-me, particularmente, a ideia de uma melodia para cada coisa.
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Vi, finalmente, o "Girl with a Pearl Earring". A fotografia, entre outras coisas, é lindíssima. Parabéns ao Eduardo Serra por nos fazer uma luz tão bela.
Vi, finalmente, o "Girl with a Pearl Earring". A fotografia, entre outras coisas, é lindíssima. Parabéns ao Eduardo Serra por nos fazer uma luz tão bela.
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O melhor do Kill Bill (I) é, pacificamente, a Uma Thurman e aqueles olhos fantásticos. Mas também gosto, das Tiger amarelas que tem calçadas e que chegam impecavelmente limpas ao fim do filme. Míticas.
O melhor do Kill Bill (I) é, pacificamente, a Uma Thurman e aqueles olhos fantásticos. Mas também gosto, das Tiger amarelas que tem calçadas e que chegam impecavelmente limpas ao fim do filme. Míticas.
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Chegam estas primeiras noites de primavera, das de janela aberta e entro nesta indecisão… gosto mais da Estrela Polar ou do Cruzeiro do Sul. A isto voltarei. Sempre. Já sei.
Chegam estas primeiras noites de primavera, das de janela aberta e entro nesta indecisão… gosto mais da Estrela Polar ou do Cruzeiro do Sul. A isto voltarei. Sempre. Já sei.
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Desde 99, quando vim morar para Barcelona e com as intermitências que por aqui fui tendo, há um factor comum e algo particular. Em todas as ruas onde morei e onde namorei ou visitei amigos, existe sempre, pelo menos, um edifício em obras. Os mais distraídos notam o ruído das máquinas e a quantidade de pó que entra pelas varandas. Sendo que Barcelona não tem quase área edificável, renova-se a que existe (o metro quadrado não pára de subir!). Mas, ainda assim, são muitas obras à beira de casa. Digo eu.
Desde 99, quando vim morar para Barcelona e com as intermitências que por aqui fui tendo, há um factor comum e algo particular. Em todas as ruas onde morei e onde namorei ou visitei amigos, existe sempre, pelo menos, um edifício em obras. Os mais distraídos notam o ruído das máquinas e a quantidade de pó que entra pelas varandas. Sendo que Barcelona não tem quase área edificável, renova-se a que existe (o metro quadrado não pára de subir!). Mas, ainda assim, são muitas obras à beira de casa. Digo eu.
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Soube há pouco, por acaso, que a actriz brasileira Fernanda Torres é a protagonista numa peça de teatro, baseada no romance de João Ubaldo Ribeiro, "A Casa dos Budas Ditosos". A sua personagem, que no livro é também a narradora, interpreta uma sexagenária libertina que relembra a sua vida sexual.
Há um ano estava recém-saído do Rio. Se calhar, já era hora de lá voltar.
Soube há pouco, por acaso, que a actriz brasileira Fernanda Torres é a protagonista numa peça de teatro, baseada no romance de João Ubaldo Ribeiro, "A Casa dos Budas Ditosos". A sua personagem, que no livro é também a narradora, interpreta uma sexagenária libertina que relembra a sua vida sexual.
Há um ano estava recém-saído do Rio. Se calhar, já era hora de lá voltar.
segunda-feira, abril 05, 2004
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Estamos no ano Dali e muito não se vê, sobre a efeméride, por estes lados. Suponho que o imaginário colectivo catalão, não tem certeza sobre o que pensar do artista. Não sobre o seu génio ou obra, mas mais sobre a sua vida pessoal e a sua relação cordial com o regime.
A isto voltarei.
Estamos no ano Dali e muito não se vê, sobre a efeméride, por estes lados. Suponho que o imaginário colectivo catalão, não tem certeza sobre o que pensar do artista. Não sobre o seu génio ou obra, mas mais sobre a sua vida pessoal e a sua relação cordial com o regime.
A isto voltarei.
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"…combatemos os fundamentalismos mas nós, estamos cada vez mais fundamentalistas."
MIJAIL GORBACHEV La Stampa 05.04.04
"…combatemos os fundamentalismos mas nós, estamos cada vez mais fundamentalistas."
MIJAIL GORBACHEV La Stampa 05.04.04
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O novo spot da Nike. Portugal vs Brasil. Gostei. Do spot e das camisolas novas, veremos se dão para suar. Olé.
O novo spot da Nike. Portugal vs Brasil. Gostei. Do spot e das camisolas novas, veremos se dão para suar. Olé.
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A partir de agora, será excusado juntar horas à hora abaixo assinalada. Claro, quem quiser pode sempre…
A partir de agora, será excusado juntar horas à hora abaixo assinalada. Claro, quem quiser pode sempre…
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Hoje foi um dia bonito, para um dos jogadores que mais admirei quando jogava andebol. O Barcelona ganhou a Taça do Rei e Enric Masip fechou a carreira com chave de ouro. Masip de 34 anos, há 14 no Barcelona, onde foi o capitão e a referência, retirou-se em lágrimas e levado em ombros pelos colegas, com o 53º título ganho ao serviço do clube. No seu palmarés estão, ainda, 6 Taças dos Campeões Europeus, 2 Taças das Taças, 8 Ligas Espanholas e outros troféus.
Foi também o último título no Barcelona de Valero Rivero, o treinador de andebol com mais êxitos da história da modalidade. Há 20 anos no Barça, Valero retira-se por "falta de confiança da Direcção nas suas capacidades…" e de comum acordo. Foi, com a ajuda de Masip e do agora Duque de Palma, Iñaki Undargarín, o arquitecto da melhor equipa de sempre do andebol moderno. Foi o seu 70º título entre 6 Taças dos Campeões Europeus, 5 Taças das Taças, 1 Taça EHF, 5 SuperTaças da Europa, 12 Ligas Espanholas e 10 Taças do Rei entre outros.
O jogo foi contra o Ciudad Real, em Pamplona, casa do arqui-rival Portland San Antonio. O público local apoiou o Barça como se este jogasse em casa. Foi a melhor homenagem que podiam ter feito.
Hoje foi um dia bonito, para um dos jogadores que mais admirei quando jogava andebol. O Barcelona ganhou a Taça do Rei e Enric Masip fechou a carreira com chave de ouro. Masip de 34 anos, há 14 no Barcelona, onde foi o capitão e a referência, retirou-se em lágrimas e levado em ombros pelos colegas, com o 53º título ganho ao serviço do clube. No seu palmarés estão, ainda, 6 Taças dos Campeões Europeus, 2 Taças das Taças, 8 Ligas Espanholas e outros troféus.
Foi também o último título no Barcelona de Valero Rivero, o treinador de andebol com mais êxitos da história da modalidade. Há 20 anos no Barça, Valero retira-se por "falta de confiança da Direcção nas suas capacidades…" e de comum acordo. Foi, com a ajuda de Masip e do agora Duque de Palma, Iñaki Undargarín, o arquitecto da melhor equipa de sempre do andebol moderno. Foi o seu 70º título entre 6 Taças dos Campeões Europeus, 5 Taças das Taças, 1 Taça EHF, 5 SuperTaças da Europa, 12 Ligas Espanholas e 10 Taças do Rei entre outros.
O jogo foi contra o Ciudad Real, em Pamplona, casa do arqui-rival Portland San Antonio. O público local apoiou o Barça como se este jogasse em casa. Foi a melhor homenagem que podiam ter feito.
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Aproveitei os 2 dias de abertura ao público e fui visitar o Fòrum (Universal de les Cultures) Barcelona 2004. O espaço, totalmente novo, fica no fim da Avenida Diagonal, numa parte chamada "Diagonal Mar". Fui por curiosidade e por estar tão alheado do "Forum" que achei por bem ir ver o espaço que, interessante, ainda está por acabar. Gostei particularmente da pala gigantesca de painéis solares (onde centenas de painéis sola são encaixados numa estrutura metálica, sustentada por 3 pilares de betão) e do anfiteatro do Mar (uma meia "arena" virado para o mediterrâneo). O edifício de acesso é também fora do comum, principalmente como muda de cor com a luz, mas espero vê-lo terminado para o "entender".
Mas, provavelmente, o que mais e realmente me agradou, foi o jogo de espaços criados pelos desníveis topográficos (o não ser todo um só plano) e o facto de estar junto ao mar.
Quanto ao Fòrum (Universal de les Cultures) Barcelona 2004 veremos…
Aproveitei os 2 dias de abertura ao público e fui visitar o Fòrum (Universal de les Cultures) Barcelona 2004. O espaço, totalmente novo, fica no fim da Avenida Diagonal, numa parte chamada "Diagonal Mar". Fui por curiosidade e por estar tão alheado do "Forum" que achei por bem ir ver o espaço que, interessante, ainda está por acabar. Gostei particularmente da pala gigantesca de painéis solares (onde centenas de painéis sola são encaixados numa estrutura metálica, sustentada por 3 pilares de betão) e do anfiteatro do Mar (uma meia "arena" virado para o mediterrâneo). O edifício de acesso é também fora do comum, principalmente como muda de cor com a luz, mas espero vê-lo terminado para o "entender".
Mas, provavelmente, o que mais e realmente me agradou, foi o jogo de espaços criados pelos desníveis topográficos (o não ser todo um só plano) e o facto de estar junto ao mar.
Quanto ao Fòrum (Universal de les Cultures) Barcelona 2004 veremos…
domingo, abril 04, 2004
sábado, abril 03, 2004
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Os explosivos encontrados, há dois dias, na linha Madrid-Sevilha do AVE (o mais fantástico e moderno comboio da península) são idênticos aos usados no 11-M. E a gente continua com a sua vida, a fazer as suas coisas. Digam o que disserem este povo tem uma fibra.
Os explosivos encontrados, há dois dias, na linha Madrid-Sevilha do AVE (o mais fantástico e moderno comboio da península) são idênticos aos usados no 11-M. E a gente continua com a sua vida, a fazer as suas coisas. Digam o que disserem este povo tem uma fibra.
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Mais música para a Primavera… que parece que veio para ficar.
"Fools Gold" Stones Roses (Grooverider Mix)
Mais música para a Primavera… que parece que veio para ficar.
"Fools Gold" Stones Roses (Grooverider Mix)
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O Sol voltou e com ele os dias de encontros com os amigos na praia. As conversas e as risotas. A cerveja ao fim da tarde e o chocolate negro com gengibre da Xocoa. Mítico.
O Sol voltou e com ele os dias de encontros com os amigos na praia. As conversas e as risotas. A cerveja ao fim da tarde e o chocolate negro com gengibre da Xocoa. Mítico.
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Um bom amigo, companheiro de aventuras, aqui e no Porto, disse-me que gostava de ver o Barça na Liga dos Campeões este ano. Para jogar com o Porto!
Seria muito, muito bom.
Um bom amigo, companheiro de aventuras, aqui e no Porto, disse-me que gostava de ver o Barça na Liga dos Campeões este ano. Para jogar com o Porto!
Seria muito, muito bom.
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Continua a não ser muito fácil encontrar um taxi, nas noites de Sexta e Sábado, em Barcelona.
Por outro lado, pode-se sempre sair à Quinta.
Continua a não ser muito fácil encontrar um taxi, nas noites de Sexta e Sábado, em Barcelona.
Por outro lado, pode-se sempre sair à Quinta.
sexta-feira, abril 02, 2004
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mais das MDmV.
"White Riot" The Clash
"Pictures of you" The Cure
"Saudade" Love & Rockets
"Ziggy Stardust" Bauhaus (sim, sim, sei que é uma versão!)
"Born Slippy" Underworld
mais das MDmV.
"White Riot" The Clash
"Pictures of you" The Cure
"Saudade" Love & Rockets
"Ziggy Stardust" Bauhaus (sim, sim, sei que é uma versão!)
"Born Slippy" Underworld
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El Bulli é um restaurante, no Golfo de Roses na costa brava da Catalunha, perto de Girona. Tem 3 estrelas Michelin e outras qualificações idênticas. É uma ideia dos 2 proprietários, Juli Soler e do Chef, Ferran Adrià, cuja reputação é mundial e unânime. O lugar é bonito e o espaço fisíco do restaurante também, mas existem 2 coisas que chamam, ainda mais, a atenção:
A nova cozinha de 350m2. Contruída em 1993, para "ajudar e permitir" desenvolver a filosofia de "evolução contante" do restaurante. A ideia que move o (El)Bulli é a de ser um "…restaurante no mais puro sentido a nível grastronómico, entendendo a gastronomia como prazer,…"
A Criatividade. Em 1997 e a partir do (El)Bullirestaurante, a alma do projecto, surge o (El)Bullitaller.
Depois de comprovarem que era imcompatível satisfazer o nível de produção do restaurante e ao mesmo tempo, manter o nível de creatividade, decidiram criar uma oficina de investigação culinária. Começou por ser um espaço pequeno, dado o seu carácter experimental, para se tornar em 2000 num espaço de 300m2 no coração de Barcelona. Orientado por Oriol Castro e Albert Adriá (irmão de Ferran, revitalizando o velho conceito catalão da empresa familiar) têm como objectivos e filosofia a concepção da colecção anual de pratos para o (El)Bullirestaurante, trabalho que demora 8 meses. Colaboram ainda com empresas de novas tecnologias e universidades em projectos que representem um avanço a cozinha em geral. Preparam ainda, cursos, demonstrações, conferências e reportagens gastronómicas.
A "Creatividade evolutiva" parece-me uma permissa simpática para um restaurante, para além das sardinhas com groselha negra que há uns anos tinham …
www.elbulli.com
El Bulli é um restaurante, no Golfo de Roses na costa brava da Catalunha, perto de Girona. Tem 3 estrelas Michelin e outras qualificações idênticas. É uma ideia dos 2 proprietários, Juli Soler e do Chef, Ferran Adrià, cuja reputação é mundial e unânime. O lugar é bonito e o espaço fisíco do restaurante também, mas existem 2 coisas que chamam, ainda mais, a atenção:
A nova cozinha de 350m2. Contruída em 1993, para "ajudar e permitir" desenvolver a filosofia de "evolução contante" do restaurante. A ideia que move o (El)Bulli é a de ser um "…restaurante no mais puro sentido a nível grastronómico, entendendo a gastronomia como prazer,…"
A Criatividade. Em 1997 e a partir do (El)Bullirestaurante, a alma do projecto, surge o (El)Bullitaller.
Depois de comprovarem que era imcompatível satisfazer o nível de produção do restaurante e ao mesmo tempo, manter o nível de creatividade, decidiram criar uma oficina de investigação culinária. Começou por ser um espaço pequeno, dado o seu carácter experimental, para se tornar em 2000 num espaço de 300m2 no coração de Barcelona. Orientado por Oriol Castro e Albert Adriá (irmão de Ferran, revitalizando o velho conceito catalão da empresa familiar) têm como objectivos e filosofia a concepção da colecção anual de pratos para o (El)Bullirestaurante, trabalho que demora 8 meses. Colaboram ainda com empresas de novas tecnologias e universidades em projectos que representem um avanço a cozinha em geral. Preparam ainda, cursos, demonstrações, conferências e reportagens gastronómicas.
A "Creatividade evolutiva" parece-me uma permissa simpática para um restaurante, para além das sardinhas com groselha negra que há uns anos tinham …
www.elbulli.com
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Como não encontrei nenhum local onde ver o jogo e passei a quinta-feira fora de casa, só voltando à noite, demorei até hoje para perceber que o resultado, do Portugal-Itália, não era mentira do 1º de Abril.
Como não encontrei nenhum local onde ver o jogo e passei a quinta-feira fora de casa, só voltando à noite, demorei até hoje para perceber que o resultado, do Portugal-Itália, não era mentira do 1º de Abril.
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"We may hate Americans. We may hate them with all our hearts. But all men are creatures of God."
MUHAMMAD KHALIFA, objecting to the mutilation of the bodies of four Americans killed in Iraq.
New York Times 02.04.04
"I wouldn't suggest either one of them should feel secure. I wouldn't propose that any insurance company give them coverage,"
ARIEL SHARON, refering to Yasser Arafat and Hezbollah leader Sheikh Hassan Nasrallah.
Haaretz 02.04.04
Ainda bem que esclareceram isto.
Tinha prometido, há uns anos, a uma das minhas avós que a levaria à Terra Santa. Com o passar dos anos, passou a ser também pessoal, o meu interesse em visitar Jerusalém e Israel. Na minha última visita a Portugal, por motivos de saúde, perguntei à minha Avó se tinha vontade de "…um destes dias, quando não fizesse tanto calor…" visitar Israel. Do alto da sua sabedoria, ganha em quase 78 anos, a minha Avó deu-me o olhar tipo "a anestesia geral afectou-te o juízo" e respondeu docemente "Não filho, não te preocupes…".
"We may hate Americans. We may hate them with all our hearts. But all men are creatures of God."
MUHAMMAD KHALIFA, objecting to the mutilation of the bodies of four Americans killed in Iraq.
New York Times 02.04.04
"I wouldn't suggest either one of them should feel secure. I wouldn't propose that any insurance company give them coverage,"
ARIEL SHARON, refering to Yasser Arafat and Hezbollah leader Sheikh Hassan Nasrallah.
Haaretz 02.04.04
Ainda bem que esclareceram isto.
Tinha prometido, há uns anos, a uma das minhas avós que a levaria à Terra Santa. Com o passar dos anos, passou a ser também pessoal, o meu interesse em visitar Jerusalém e Israel. Na minha última visita a Portugal, por motivos de saúde, perguntei à minha Avó se tinha vontade de "…um destes dias, quando não fizesse tanto calor…" visitar Israel. Do alto da sua sabedoria, ganha em quase 78 anos, a minha Avó deu-me o olhar tipo "a anestesia geral afectou-te o juízo" e respondeu docemente "Não filho, não te preocupes…".
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Mais coisas… das de ouvir.
"How To Be Dead" Snow Patrol
"Recycled Air" The Postal Service
"Bizarre Love Triangle" New Order
"The Seed 2.0" The Roots
e mais…
"The Sound of Settling" Dead Cab For Cutie
"Black Ego" The Digable Planets
"12.51" The Strokes
"Sometimes, Always" The Jesus And The Mary Chain
"Fell The Pain" Dinosaur Jr.
Mais coisas… das de ouvir.
"How To Be Dead" Snow Patrol
"Recycled Air" The Postal Service
"Bizarre Love Triangle" New Order
"The Seed 2.0" The Roots
e mais…
"The Sound of Settling" Dead Cab For Cutie
"Black Ego" The Digable Planets
"12.51" The Strokes
"Sometimes, Always" The Jesus And The Mary Chain
"Fell The Pain" Dinosaur Jr.
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Ainda o back catalog das canções da nossa vida.
"Lonely Soul" dos U.N.K.L.E. e "Please, Please, Please Let Me Get What I Want" dos Smiths.
Ainda o back catalog das canções da nossa vida.
"Lonely Soul" dos U.N.K.L.E. e "Please, Please, Please Let Me Get What I Want" dos Smiths.
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Uma associação de mais de 70 entidades, denominada puntCAT, pretende que os domínios catalães tenham a possibilidade de usar a terminação .cat nos seus sites. Para isso, solicitaram a homolgação e autorização de uso à autoridade reguladora de domínios de Internet ICANN. O Secretário Geral de Política Linguística da Generalitat da Catalunha (Governo Autónomo), Antoni Mir, apoiou o pedido e realçou que "…se se conseguisse este domínio (.cat), o catalão poderia tornar-se visível internacionalmente, através da rede." acrescentando "…que o .cat se refere a todo o território de língua catalã, e não somente à Catalunha.".
Os, historicamente designados, países catalães, incluem as Ilhas Baleares e a Comunidade Valenciana, para além da Catalunha.
Seja qual for o desfecho deste tema, nota-se que os governos mudaram. Na Catalunha e em Espanha.
Uma associação de mais de 70 entidades, denominada puntCAT, pretende que os domínios catalães tenham a possibilidade de usar a terminação .cat nos seus sites. Para isso, solicitaram a homolgação e autorização de uso à autoridade reguladora de domínios de Internet ICANN. O Secretário Geral de Política Linguística da Generalitat da Catalunha (Governo Autónomo), Antoni Mir, apoiou o pedido e realçou que "…se se conseguisse este domínio (.cat), o catalão poderia tornar-se visível internacionalmente, através da rede." acrescentando "…que o .cat se refere a todo o território de língua catalã, e não somente à Catalunha.".
Os, historicamente designados, países catalães, incluem as Ilhas Baleares e a Comunidade Valenciana, para além da Catalunha.
Seja qual for o desfecho deste tema, nota-se que os governos mudaram. Na Catalunha e em Espanha.