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Deixo aqui, alguns excertos de um artigo publicado hoje, no PÚBLICO. Vale a pena lê-lo an íntegra.
" Fique apenas a certeza de que a ciência (e a cultura, já agora...) é uma nobre actividade, necessária ao espírito e ao corpo, indispensável ao bem-estar e à felicidade. (…) Já hoje, com uns poucos milhares de jovens a fazer doutoramento noutros países, se sentem diferenças relativamente àquele tempo em que a investigação científica servia de mecanismo de reprodução de uma abjecta classe de mandarins académicos. (…) Em numerosas ciências e disciplinas não há ninguém no mundo que tenha atingido a centena de artigos, a não ser que se publiquem eternamente os mesmos, com actualizações marginais. Pedro Magalhães fez uma oportuna investigação e verificou que dezenas de cientistas, entre os mais famosos do mundo, incluindo muitos prémios Nobel, jamais seriam contemplados com os critérios portugueses!(…) A ciência é bem diferente das equipas de desporto que, por um tempo, contratam um ídolo, mas que depois, sem ele, regressam à triste vida de paróquia."
ANTÓNIO BARRETO, Público, 18.04.04
Deixo aqui, alguns excertos de um artigo publicado hoje, no PÚBLICO. Vale a pena lê-lo an íntegra.
" Fique apenas a certeza de que a ciência (e a cultura, já agora...) é uma nobre actividade, necessária ao espírito e ao corpo, indispensável ao bem-estar e à felicidade. (…) Já hoje, com uns poucos milhares de jovens a fazer doutoramento noutros países, se sentem diferenças relativamente àquele tempo em que a investigação científica servia de mecanismo de reprodução de uma abjecta classe de mandarins académicos. (…) Em numerosas ciências e disciplinas não há ninguém no mundo que tenha atingido a centena de artigos, a não ser que se publiquem eternamente os mesmos, com actualizações marginais. Pedro Magalhães fez uma oportuna investigação e verificou que dezenas de cientistas, entre os mais famosos do mundo, incluindo muitos prémios Nobel, jamais seriam contemplados com os critérios portugueses!(…) A ciência é bem diferente das equipas de desporto que, por um tempo, contratam um ídolo, mas que depois, sem ele, regressam à triste vida de paróquia."
ANTÓNIO BARRETO, Público, 18.04.04
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