quinta-feira, setembro 30, 2004

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Sobre Timor, uma imagem que me (re)aparece frequentemente. Estive em jantares, onde filhos de vítimas e de carrascos, compartilharam mesa e conversa. Coisas difíceis.
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E Barcelona que volta, uma e outra vez. Primeiro, uma cortesia da Laura, via comments, a lembrar-me dum must quase diário. Depois o melhor guia de cidade do mundo.

quarta-feira, setembro 29, 2004

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Já a seguir, mais relatos da baía do Pacífico. Para já, a digestão.
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Em casa. No Porto e contente.

terça-feira, setembro 28, 2004

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Ah, e noite de partida tambem. De volta a Europa, depois de 7 semanas e meia.
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Singapura. Noite de lua cheia, a oitava do calendario lunar. Hoje, sai-se a rua de lanterna, deambula-se pela cidade e come-se mooncake.

segunda-feira, setembro 27, 2004

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Em Singapura, cidade estado. Depois de uma, mais que interessante, viagem de autocarro e posterior tarde. Incrivel quantos mundos, existem neste mundo.

domingo, setembro 26, 2004

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De partida para Malaca. E o nosso Porto ja ganha.

sábado, setembro 25, 2004

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Proverbio mochileiro: Mar do Sul da China ao Sabado, estreito de Malaca ao Domingo.
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Mais duas sugestoes, aqui e aqui. Para se ir vendo.
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O Porto, como cidade e visto de longe, nao entusiasma. No entanto cruzo-me com pessoas de outros paises que por aqui andam e que acharam a cidade encantadora. O problema e que o Porto, e mesmo encantador. Nao e dificil mante-lo assim. Mas, insisto, visto daqui parece um deserto. A isto voltarei, uma e outra vez, e a cidade tambem. Com vontade de fazer coisas.

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Decidi ha meses, "comecar" a sair de Barcelona. Entre outras razoes, porque viver, a tempo inteiro, na cidade nao me "fazia bem" como ate ai. Descubro pelos comentarios via blog e por email que o Hugo vai para a Finlandia, a Talita quer mudar de cidade e o Andrew anda a pensar nisso. Mais uma volta mais uma viagem.
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Apesar de longe aviso que isto esta que se acaba e coincide com as fantasticas festas da Merced. A nao perder.
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De novo em Kuala Lumpur. Hoje e Sabado, dia de mercado nocturno em Little India. Mitico.
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Dois barcos, dois taxis, um aviao, um comboio e um monocarril. Hoje devo ter batido algum record.
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Em transito, na fronteira da Malasia com a Tailandia. Num cyber-cafe cheio de meninas de burka. Weird.

quarta-feira, setembro 22, 2004

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E mais tubaroes; e esquilos; e lagartos; e tartarugas enormes; e peixes, imensos peixes; e gente que decide, em 10 segundos, onde vai trabalhar, e morar, nos proximos meses.

segunda-feira, setembro 20, 2004

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Na costa este da Malasia, entre tubaroes de recife, tartarugas e um sol abrasador, encontro-me com amigos de amigos. A conversa flui imediatamente.
Como escreveu Paul Auster, a "Blue People" junta-se naturalmente.

sábado, setembro 18, 2004

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Ja nao me lembrava como e que se sabe a hora, nestas latitudes. Hoje, o fim de tarde abriu com uma tempestade que me apanhou nas Torres Petronas, o mais alto edificio do mundo, onde mora o mais alto para-raios urbano do mundo... onde caiam os relampagos, 400 metros acima da minha cabeca. Mitico.
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Classico 2.0. Dois dias depois da conversa com o senhor australiano, estou a espera no aeroporto de Jakarta e um senhor chines aborda-me. Diz-me que tenho sorte, que vou sair daquele pais. Olho para o passaporte e vejo que e indonesio. Chines e indonesio. A comunidade chinesa na indonesia tem sido o bombo da festa do pais, nas situacoes de crise. Desde os tempos de colonia holandesa, ate a queda de Sokharno, os chineses foram perseguidos, roubados e assassinados. A ultima vez foi em 2000, em Jakarta, no bairro de Glodok. Ha umas semanas passei por la. Vi muito do destruido mas vi, tambem, muito do bem recuperado. Pergunto-lhe por esses dias. Conta-me estorias arrepiantes e de como se arranjaram para resolver as coisas. Falamos de mais coisas sobre as quais nao concordamos, da-me os seus contactos e trocamos cortesias. Foi uma optima conversa.
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Ha dias, em Kupang, num bonito bar sobre os rochedos da baia, comeco a conversar com um senhor dos seus 50 e poucos. E australiano, de Sidney, sotaque cerradissimo. Quase sem me aperceber, comeca a falar do seu pais, dos aborigenes, das guerras, dos americanos, dos indonesios, de mulheres, de prostitutas, de libaneses, da Rainha, a sua Rainha. Discordei de quase tudo o que disse, mas apreciei enormemente a conversa. Ha muito que nao tinha o privilegio de encontrar um classico assim.

sexta-feira, setembro 17, 2004

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Hoje e noite de Rosh Hashana. O ano novo judeu.
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Hoje ja durmo noutro hemisferio. Deixei o Sul.
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Acabo de chegar a Kuala Lumpur. E ja gosto muito. So isso.

quinta-feira, setembro 16, 2004

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Aviso e agradecimento a navegacao: assinem os post vossos mui apreciados posts.
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Numa paragem de "Bemo" (o autocarro nestas partes), encontro uma senhora que me vai dizendo, entre bahasa e tetum e com a ajuda de um senhor que arranha ingles, que vivei de 1983 a 1999 em Dili. Que os filhos cresceram la e mostra a pena de ter saido. A pena, nao o rancor. Gente que e gente sabe quem fez e quem deixou fazer.
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De repente o Vulcao fez das suas nas Flores e Maumere passou a ser uma cidade, toda branca, coberta de cinza vulcanica ate cair uma chuva providencial.
So que o Vulcao continuou e o aeroporto fechou, as aldeias prepararam as evacuacoes e eu decidi ir por estrada, ate a ponta da ilha e apanhar um ferry, de 19 horas, ate Kupang, no "outro" Timor.
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De novo em Kuta, no coracao de Bali. Foram uns dias de verdadeira aventura, entre as Flores e Timor Oeste, entre motas, carros, ferrys e avioes. A isto voltarei.

segunda-feira, setembro 13, 2004

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Aos meus amigos: obrigado pelas coisas bonitas e ate breve.
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Tenho andado sem parar. Tenho visto coisas muito bonitas: o forte portugues em Solor, as igrejas catolicas como nomes portugueses, gente que se chama Alberto, Francisco ou Sebastiao e me dizem "obrigado". Tenho tambem visto, realidades durissimas e imprevistos estranhos. A isto voltarei.

sábado, setembro 11, 2004

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Existe um modelo de garrafa Sprite que so encontro em paises como a Indonesia, a Argentina, o Brasil, a Turquia, a Tailandia, o Vietname ou Marrocos. Consigo, igualmente, formar um padrao com outros produtos. A isto voltarei.
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Parabens ao Mestre.
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Ha 31 anos, o governo democratico de Salvador Allende era derrubado, no Chile.

Ha 3 anos, em Buenos Aires, percebi que quando voltasse a casa, a minha percepcao do mundo teria mudado, dramaticamente.


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As Flores ficam em Nusa Tenggara, entre Timor e Bali. O nome e portugues, originalmente, Cabo das Flores, nome dado pelo navegador portugues que a descobriu. As pessoas chamam-se Fernandes, Da Cunha, Da Costa, Pereira e por ai em diante. Existe uma igreja catolica em cada esquina e algumas ruinas de fortificacoes portuguesas. Mais ja a seguir.

quinta-feira, setembro 09, 2004

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Chego a Bali e o taxista comenta-me que houve uma explosao na embaixada da Australia. Fica em Kuningan, a zona que melhor conheco de Jakarta e onde vivem uns bons amigos. Nao consigo falar com eles durante uma hora, depois enviam-me uma mensagem a dizer que, pelo menos fisicamente estao bem.
Um dia muito triste.
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Em trânsito. De Timor Leste para Bali.

quarta-feira, setembro 08, 2004

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Parabéns, com um dia de atraso, para o(s) Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Dist. Federal, Esp. Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, M. Grosso Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piaui, R.Grande Norte, R.Grande Sul, Rio de Janeiro, Rondonia, Roraima, Sta. Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Parabéns também ao Gávea. Muito bem.
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Não sei se será por esta minha obsessão, por estradas costeiras, mas percorri já a costa Norte de Timor Leste, de Batugade (na fronteira com Timor Ocidental) a Tutuala.
Não conheço a costa Sul e não sei se alguma vez conhecerei. Esta é lindíssima. Com paisagens deslumbrantes, praias desertas de areias brancas, negras, grossas, com pedras, casas, palhoteas, povoações vivas e outras abandonadas e outras imagens, que vão sendo a História deste país, ainda a inventar-se.

segunda-feira, setembro 06, 2004

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O caminho que liga Díli até à fronteira com Timor Ocidental está cheia de praias, escarpas, casas coloniais, aldeias e outras pérolas belíssimas. Um dia e tanto. Sobre a fronteira, a opinião é outra. A isto voltarei.
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O meu pai escreveu-me e explicou:

De frente para o palácio para a direita, uns 100 metros na mesma rua, de frente para o mar. Do outro lado da rua, entre esta e o mar, havia uma espécie de clube desportivo e a única sala de cinema de Timor. O edifício onde morava era branco, com um estabelecimento comercial no primeiro piso (Toko Lay julgo que era este o nome), por cima a casa, com um varanda fechada a todo o comprimento e a entrada por trás


Encontrada. Menos mudada que o esperado.
Foi bonito, foi sim senhor.
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Mais coisas para ler. Sobre a Rússia e o terrorismo.
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Para quem leu o interessantíssimo The Songlines de Bruce Chatwin, lembro aqui o primeiro parágrafo:

In Alice Springs - a grid of scorching streets where men in long white socks were forever getting in and out of Land Cruisers - I met a Russian who was mapping the sacred sites of the Aboriginals.

His name was Arkady Volchok. He was an Australian citizen. He was thirty-three years old.


A personagem de Volkov que alguns dizem ser inspirada em Salman Rushdie (que acompanhou Chatwin na sua viagem pelo outback australiano) tinha uma namorada que era real.

O engraçado da estória é que essa senhora, agora perto dos cinquenta anos, está aqui em Timor. E, como quase toda a gente que inspirou os seus livros, não guatrda a melhor imagem de Chatwin.
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Mais uma vez, vale a pena ler isto e pensar.

sábado, setembro 04, 2004

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A ilha de Ataúro fica a, sensivelmente, trinta quilómetros da costa de Díli. A meio dessa distância, a profundidade do mar atingue os três quilómetros, numa falha onde termina a placa australiana. Nos dias bons, a visibilidade dentro de água, chega aos setenta metros, deixando outros dois mil e trezentos para a imaginação.

sexta-feira, setembro 03, 2004

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As Ruas em Díli chamam-se Infante D. Henrique, Direitos Humanos ou Presidente Nicolau Lobato. Na grande maioria das vezes, têm o nome antecedido pela sigla "JL" de "Jalan" que em Bahasa indonésio significa "Rua". A História escreve-se, bem ou mal, de muitas formas.
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Um dos edifícios que mais me fascinou em Jakarta, foi o do mítico Hotel Indonesia. Construido em 1962 para os Jogos Asiáticos que o país organizou, foi o quartel-General da imprensa estrangeira durante o ano quente de 1965 que levariam à queda do então presidente Sukharno.
Agora é um edifício parcialmente em obras mas, de qualquer forma, fantástico. A ver.
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"Lo que cuento es y no es de este mundo"
Marosa di Giorgio, 1932.2004.
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Na Indonésia cresce a Rafflesia, a maior flor do mundo, cujo diâmetro pode ser de mais de 100 centímetros.
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Ainda às voltas sobre a pátria, o país e a língua, um exemplo e uma explicação interessantes.
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Outro dos bons parceiros destas viagens é o ipod. A música funciona mais que um livro para pensar e voltarmos a nós. Quando se quer, claro.

quinta-feira, setembro 02, 2004

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Anda aqui o Andrew, o meu flatmate em Barcelona, a desafiar-me para correr a maratona de Florença em Novembro. É a descer diz ele. Sim, quarenta e dois plácidos quilómetros a descer.
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Dois terços dos filmes que estrearam recentemente em Portugal, estão disponíveis nestas bandas em DVD. Verdadeiramente cinéfilos estes indonésios.
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Foi há 35 anos que tudo começou.
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O Ricardo que é um grande amigo, decidiu ser voluntário nas olímpiadas. O Ricardo foi de vespa de Madrid, onde trabalha, para Atenas. Chegou, fez, viveu e ajudou nos jogos e durante um mês viveu na Grécia. Agora, o Ricardo de quem tenho saudades, volta novamente de vespa para Madrid. Boa viagem e que a força esteja contigo.
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De repente e à chegada, Díli pareceu-me o Mindelo em S. Vicente, Cabo Verde. Não sei se pela baía, a gente calma ou a portugalidade meia latente. Estranho. A isto voltarei.
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Tirei, em matéria de vinhos, a barriga de misérias, nestes dias em Jakarta.
Tenho, isso sim, de recuperar os nomes dos belos Shiraz autralianos que acompanharam uma belíssima variação de carne assada no forno, algures entre trás-os-montes e as índias holandesas.
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Li, nestes dias, o "Heart of Darkness" do Joseph Conrad. Belíssimo livro, sim senhor.

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Às voltas de mota pela cidade, à procura de o escritório de um amigo, passamos por um cemitério. O Maurício disse: "Santa Cruz". Só isso.
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Almoçando com o Maurício, ex-aluno de uma amiga, aqui na Universidade, falavamos sobre Timor, os preços, o antes e o depois. O Timor indonésio e agora. Envergonhado pelo seu português, por vezes trapalhão, dizia "... que antes a economia era boa mas agora vive-se livre". De preços, falavamos de preços.
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Já em Díli. Depois de uma boleia do aeroporto, cortesia do contigente militar português da ONU e da preciosa ajuda de um amigo de amigo timorense, encontrei um amigo de infância, de Portugal. Agora, ainda falta descobrir "... uma casa nas traseiras do antigo Palácio do Governador". E outras coisas.

quarta-feira, setembro 01, 2004

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Outra das minhas favoritas: "acucar" diz-se "gula". Mitico.
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Amanhã conto chegar a Díli, completando a viagem de regresso à memória, iniciada pelo meu Pai ha 29 anos.