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A Love Supreme, Remix:

Há 28 anos, a minha irmã estragou-nos as férias em Caminha e fez-nos vir, a correr, para a Maternidade. Há 28 anos, a minha irmã lembrou-se de nascer na véspera dos meus anos e estragar-me a festa.
Há 28 anos que tudo isto vale a pena.
Parabéns princesinha e continua a brilhar.

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AMIA, 14 anos.
Cumprem-se 14 anos sobre a bomba na AMIA, em Buenos Aires

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Le Cool. A edição de Lisboa, faz parte de um fantástico quinteto que inclui Madrid, Barcelona, Amsterdão e Londres. Tive a sorte de fazer uma dupla página para a edição nacional. Vão ver.

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Ser um gajo do Porto não é para quem quer ou o Porto explicado aos espanhóis, por Manuel Jorge Marmelo.

Há muitos Portos no Porto e descobri-los não depende, como noutras cidades, de mudar de bairro. Como num bolo organizado em camadas, existe o Porto superficial (e irrepetível) que pode ser visto em dez minutos, esmagador e belo, bastando, para isso, olhá-lo à distância, a partir do outro lado do rio, enquadrado pela ponte de ferro e coroado pelo edifício branco que faz companhia à Sé medieval, no topo do morro onde a cidade nasceu.

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Querida Rita que tu escreves muito!

Manel

O que há lá fora, com os seus barulhos, conquistas e misérias, não nos incumbe, não nos importa, não nos toca; há uma muralha que nos separa dos rumores desse mundo de gente feia e desinteressante.

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Coisas que lembro II

Este gajo (continua a) escreve(r) muito!

Amigos
“A amizade não é uma dádiva, é uma espécie de tesouro escondido que só se alcança depois de ter vencido longamente caminhos e tempestades, e passado portas, e enfrentado monstros e dragões, e voltado muitas vezes atrás e recomeçado de novo a partir da solidão e do exílio”, escreve Manuel António Pina, na habitual crónica da última página do Jornal de Notícias. Escreve-o a propósito da morte de um amigo, Cáceres Monteiro. Podia tê-lo escrito eu também, tantas vezes, se soubesse – sempre que senti morrer um amigo dentro de mim, por não ter a amizade suportado o fragor das tempestades, a dureza dos caminhos ou as labaredas dos dragões.

Manuel Jorge Marmelo

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Coisas que me lembro.

PARTIR (A NOITE O QUE É?). O nómada é aquele que não tem casa ou aquele que está cansado de andar, de madrugada, por estradas que levam a lugares onde nunca fica mais do que um dia, ou nem isso? Os amigos estão com gripe faringites, tonturas; ouvem-se vozes ao telefone, a qualquer hora do dia. Tenho livros no porta-bagagens do carro, jornais espalhados, telefonemas por fazer. É isso, um nómada?

Francisco José Viegas.

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SIM!
Ingrid Betancourt livre!

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No Museu Soares dos Reis. Grátis!

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Para os que gostam de livros e, especialmente para a Mónica, a lista de leitura destas viagens:

Sertão Dourado, Manuel Jorge Marmelo.
A spot of bother, Mark Haddon.
Fat, Forty and Fired, Nigel Marsh.
Off the rails in Phnom Penh, Amit Gilboa.
On Beauty, Zadie Smith.
Catfish and Mandala, Andrew X. Phan.
My friend Leonard, James Frey.
Bangkok Tattoo, John Burdett.
Slam, Nick Hornby (este terminado já no Porto).

Todos diferentes e recomendáveis e tudo.