…
Um desperdício e uma tristeza o pretenso documentário, sobre Pinto da costa, exibido ontem na rtp 1. Juntar gente ressentida que "imagina", "supõe", "desconfia" e afirma sem provas ou fá-lo, sendo juíz em causa própria, não me parece próprio de uma peça de jornalismo, independetemente do critério editorial.
A personagem é polémica q.b. e não era necessária muita arte nem suor, para fazer uma coisa decente sem falar em serviço público.
Depois do excelente documentário, exibido na rtp 2 no dia anterior, sobre Júlio Pomar, dispensava-se este desfilar de ressentidos e esquecidos de mesa de fundo de café.
Nota: Considerando a minha faceta portista, decidi também, considerar a minha profissão de criador e editor.
Ora, um documentário terá sempre a marca de quem o produz. A disposição dos factos de esta ou aquela maneira, provoca diferentes reacções.
O documentário de que falamos seguiu, então, um guião pobre que alinhava, sequencialmente, "podres" e pretensos falhanços de uma personalidade polémica. Se se colam factos alheios ao "actor" do documentário, com opiniões e sugestões de terceiros, ficamos no limite da "criação". Mas se dessas sugestões se tiram conclusões, chama-se propaganda. E não não é um elogio. O documentário era mau, mal editado e com um guião sem ritmo que não o de "provar" mais e mais, dados e factos negativos. Nada disto tem a ver com as opiniões emitidas ou particular afecto pela personalidade. Como disse, o presidente do F.C. do Porto é suficientemente polémico, profissional e pessoalmente, para se fazer um bom trabalho de jornalismo, sobre ele.
O resto são lugares comuns, preguiça intelectual, mau serviço público e o ressentimento do costume.
Um desperdício e uma tristeza o pretenso documentário, sobre Pinto da costa, exibido ontem na rtp 1. Juntar gente ressentida que "imagina", "supõe", "desconfia" e afirma sem provas ou fá-lo, sendo juíz em causa própria, não me parece próprio de uma peça de jornalismo, independetemente do critério editorial.
A personagem é polémica q.b. e não era necessária muita arte nem suor, para fazer uma coisa decente sem falar em serviço público.
Depois do excelente documentário, exibido na rtp 2 no dia anterior, sobre Júlio Pomar, dispensava-se este desfilar de ressentidos e esquecidos de mesa de fundo de café.
Nota: Considerando a minha faceta portista, decidi também, considerar a minha profissão de criador e editor.
Ora, um documentário terá sempre a marca de quem o produz. A disposição dos factos de esta ou aquela maneira, provoca diferentes reacções.
O documentário de que falamos seguiu, então, um guião pobre que alinhava, sequencialmente, "podres" e pretensos falhanços de uma personalidade polémica. Se se colam factos alheios ao "actor" do documentário, com opiniões e sugestões de terceiros, ficamos no limite da "criação". Mas se dessas sugestões se tiram conclusões, chama-se propaganda. E não não é um elogio. O documentário era mau, mal editado e com um guião sem ritmo que não o de "provar" mais e mais, dados e factos negativos. Nada disto tem a ver com as opiniões emitidas ou particular afecto pela personalidade. Como disse, o presidente do F.C. do Porto é suficientemente polémico, profissional e pessoalmente, para se fazer um bom trabalho de jornalismo, sobre ele.
O resto são lugares comuns, preguiça intelectual, mau serviço público e o ressentimento do costume.