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Chile I.
Punta Arenas é um lugar bonito para se entrar no Chile. Uma espécie de Patagónia mais arrumada. Gosto do porto, de estar na Región de Magallanes y de la Antártica Chilena e da memória de um livro de Luis Sepúlveda, não me lembro qual, sobre barcos e asado de tira. O voo para Puerto Montt (uma espécie de autocarro de luxo com asas que começa em Ushuaia e acaba em Santiago) teve um presente inesperado: de um lado o pôr-do-Sol no Pacífico e no outro o eclipse lunar. Puerto Montt faz-me lembrar Seattle, mais austral e muito mais pobre. É o ponto de sáida para a região, que é belíssisma. Sigo para Puerto Varas, casa e paragem para visitar um amigo. Entre a igreja principal, a arquitectura, os nomes e o clube alemão, a influência dos imigrantes é omnipresente. Estrada e subida ao Vulcão Osorno, nevado, com o lago Llanquihue de um lado e o lago Todos los Santos do outro. As águas azul eléctrico dos Saltos de Petrohue, a chuva, o Sol e a chuva outra vez. Ver o Pacífico todos os dias; comer salmão, humitas e ensinar a cozinhar. Partir para Chiloé, território chilote e ilha das igrejas de madeira e das bonecas de lã. Perceber outro Chile, entre palafitos, salmoneras, cidades todas em madeira e sorrisos. Voltar a terra, celebrar inaugurações, partidas, mais cozinhados, cinemas para escapar à chuva e dizer adeus ao Sul.
Chile I.
Punta Arenas é um lugar bonito para se entrar no Chile. Uma espécie de Patagónia mais arrumada. Gosto do porto, de estar na Región de Magallanes y de la Antártica Chilena e da memória de um livro de Luis Sepúlveda, não me lembro qual, sobre barcos e asado de tira. O voo para Puerto Montt (uma espécie de autocarro de luxo com asas que começa em Ushuaia e acaba em Santiago) teve um presente inesperado: de um lado o pôr-do-Sol no Pacífico e no outro o eclipse lunar. Puerto Montt faz-me lembrar Seattle, mais austral e muito mais pobre. É o ponto de sáida para a região, que é belíssisma. Sigo para Puerto Varas, casa e paragem para visitar um amigo. Entre a igreja principal, a arquitectura, os nomes e o clube alemão, a influência dos imigrantes é omnipresente. Estrada e subida ao Vulcão Osorno, nevado, com o lago Llanquihue de um lado e o lago Todos los Santos do outro. As águas azul eléctrico dos Saltos de Petrohue, a chuva, o Sol e a chuva outra vez. Ver o Pacífico todos os dias; comer salmão, humitas e ensinar a cozinhar. Partir para Chiloé, território chilote e ilha das igrejas de madeira e das bonecas de lã. Perceber outro Chile, entre palafitos, salmoneras, cidades todas em madeira e sorrisos. Voltar a terra, celebrar inaugurações, partidas, mais cozinhados, cinemas para escapar à chuva e dizer adeus ao Sul.
2 Comments:
Uma inveja que doi... adorava ir ao Chile. Parabéns pela coragem... de simplesmente IR!
também existe uma Puntarenas na Costa Rica - o que quererá dizer?
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