...
Quando viajo, gosto de fazer o que me apetece (como, para o bem e para o mal, em quase tudo o que me proponho). Seja ir ao mercado local, numa pequena cidade do Laos, onde, as barreiras e dificuldades, vão mais além das da língua. Seja entrar, num "ocidentalizado" e moderno cyber-café em Bangkok. Irritam-me, em partes iguais, quem advoga, por um lado, que só e deve fazer o que é local, de forma a "sentirmos a verdadeira essência do lugar", e quem, por outro, não faz um esforço mínimo, para entender os detalhes mais básicos e às vezes, mais bonitos, dos sítios por onde passa.
Assim, falo de um lugar que não é bem nem uma coisa nem outra, das que acima comentei. Um lugar que descobri por acaso, onde passei uns bons momentos, numa cidade que é apaixonante. O Foreign Correspondence Club, em Phnom Penh, no Cambodja. Fica num edifício colonial, de três pisos, na marginal da cidade, mesmo em frente à confluência dos rios Tonle Sap ("grande lago" em kmher) e Mekong (o 12º mais longo do mundo, que nasce do Tibete, atravessa a China, a Tailândia, a Birmânia, o Laos e o Cambodja, acabando por desaguar no mar em forma de delta, a sul de Saigão, no Vietname.). Dos seus três pisos, o intermédio é um enorme "lounge" com amplas janelas sobre a marginal, janelas estas que não têm vidros, somente portadas, como manda o clima local e que se fecham quando o bar encerra. No último piso tem um terraço, no qual recomendo, a quem lá vá, que aproveite para tomar a sua bebida preferida, mais que uma vez.
Há algum tempo, estive lá, com um bom amigo de Belfast. Entre algumas cervejas e uma óptima conversa, conhecemos uma menina americana, de Nova Iorque, que falava português, vivia na Guatemala e que estava a passar "um tempo" no Cambodja. Para além da conversa, indicou-nos os lugares mais infames para se conhecer, na noite de Phnom Penh. Mas isso só descobrimos depois. Foi bom e essa noite, nesse lugar com as suas janelas imensas, são uma excelente recordação. E estes, digo eu, são os momentos mais preciosos, de quando se viaja.
Quando viajo, gosto de fazer o que me apetece (como, para o bem e para o mal, em quase tudo o que me proponho). Seja ir ao mercado local, numa pequena cidade do Laos, onde, as barreiras e dificuldades, vão mais além das da língua. Seja entrar, num "ocidentalizado" e moderno cyber-café em Bangkok. Irritam-me, em partes iguais, quem advoga, por um lado, que só e deve fazer o que é local, de forma a "sentirmos a verdadeira essência do lugar", e quem, por outro, não faz um esforço mínimo, para entender os detalhes mais básicos e às vezes, mais bonitos, dos sítios por onde passa.
Assim, falo de um lugar que não é bem nem uma coisa nem outra, das que acima comentei. Um lugar que descobri por acaso, onde passei uns bons momentos, numa cidade que é apaixonante. O Foreign Correspondence Club, em Phnom Penh, no Cambodja. Fica num edifício colonial, de três pisos, na marginal da cidade, mesmo em frente à confluência dos rios Tonle Sap ("grande lago" em kmher) e Mekong (o 12º mais longo do mundo, que nasce do Tibete, atravessa a China, a Tailândia, a Birmânia, o Laos e o Cambodja, acabando por desaguar no mar em forma de delta, a sul de Saigão, no Vietname.). Dos seus três pisos, o intermédio é um enorme "lounge" com amplas janelas sobre a marginal, janelas estas que não têm vidros, somente portadas, como manda o clima local e que se fecham quando o bar encerra. No último piso tem um terraço, no qual recomendo, a quem lá vá, que aproveite para tomar a sua bebida preferida, mais que uma vez.
Há algum tempo, estive lá, com um bom amigo de Belfast. Entre algumas cervejas e uma óptima conversa, conhecemos uma menina americana, de Nova Iorque, que falava português, vivia na Guatemala e que estava a passar "um tempo" no Cambodja. Para além da conversa, indicou-nos os lugares mais infames para se conhecer, na noite de Phnom Penh. Mas isso só descobrimos depois. Foi bom e essa noite, nesse lugar com as suas janelas imensas, são uma excelente recordação. E estes, digo eu, são os momentos mais preciosos, de quando se viaja.
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