sábado, maio 22, 2004



O mar sempre me fez sentir em casa. Sou do Porto e fosse no Homem do Leme ou em Caminha, o mar sempre fez parte do meu quotidiano. Só muito tarde, descobri que também se podia viver e ser feliz -dizem-, em cidades sem rio e, principalmente, sem mar. Em qualquer parte onde esteja, o mar e a sua luz, seja ténue ou brilhante, funcionam como um conforto para mim. Por isso, em Barcelona, mesmo depois de todos estes anos, quando este lago que é o Mediterrâneo se lembra que é mar e as marés se avivam, fico um pouco mais calmo. Só isto.