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Ainda sobre o aeroporto da OTA ou o 2+1 ou a alternativa Alcochete.
Se a ideia dos senhores do governo é fazer um hub-plataforma-giratória-da-Europa-África-Brasil, se calhar, para além dum aeroporto, vão ser precisos mais uns quantos aviões.
Vejamos então, quem quer estragar o nosso sonho aerotransportado:

British Airways: 236 aviões + 129 (subsidiárias regionais). Destes, 123 são de longo curso. Base de operações: Heathrow e Gatwick, respectivamente, 1º e 6º aeroportos mais movimentados da Europa.

Air France: 243 aviões + 127 (subsidiárias regionais). Destes, 94 são de longo curso.
Base de operações: Charles de Gaulle, 2º aeroporto mais movimentado da Europa.

Lufthansa: 262 aviões + 76 (subsidiárias regionais). Destes, 118 são de longo curso.
Base de operações: Charles de Gaulle, 3º aeroporto mais movimentado da Europa.

KLM: 181 aviões. Destes, 66 são de longo curso.
Base de operações: Schiphol, 4º aeroporto mais movimentado da Europa.

Iberia: 150 aviões + 70 (subsidiárias regionais). Destes, 32 são de longo curso.
Base de operações: Barajas, 5º aeroporto mais movimentado da Europa.

Depois,

TAP: 46 aviões + 16 (PGA). Destes, 14 são de longo curso.
Base de operações: Portela, 28º aeroporto mais movimentado da Europa.

Pronto, faz-se o melhor aeroporto da Europa, investe-se mais uns quantos(sss) milhões em aviões e espera-se que, as acima citadas companhias, nos deixem fazer isto tudo, sem reagir.
Já agora, vamos parar como esse bota-abaixismo de que o negócio da aviação é algo instável, com riscos e perdas elevadas.