sexta-feira, agosto 17, 2007



Um desperdício e uma tristeza o pretenso documentário, sobre Pinto da costa, exibido ontem na rtp 1. Juntar gente ressentida que "imagina", "supõe", "desconfia" e afirma sem provas ou fá-lo, sendo juíz em causa própria, não me parece próprio de uma peça de jornalismo, independetemente do critério editorial.
A personagem é polémica q.b. e não era necessária muita arte nem suor, para fazer uma coisa decente sem falar em serviço público.
Depois do excelente documentário, exibido na rtp 2 no dia anterior, sobre Júlio Pomar, dispensava-se este desfilar de ressentidos e esquecidos de mesa de fundo de café.

Nota: Considerando a minha faceta portista, decidi também, considerar a minha profissão de criador e editor.
Ora, um documentário terá sempre a marca de quem o produz. A disposição dos factos de esta ou aquela maneira, provoca diferentes reacções.
O documentário de que falamos seguiu, então, um guião pobre que alinhava, sequencialmente, "podres" e pretensos falhanços de uma personalidade polémica. Se se colam factos alheios ao "actor" do documentário, com opiniões e sugestões de terceiros, ficamos no limite da "criação". Mas se dessas sugestões se tiram conclusões, chama-se propaganda. E não não é um elogio. O documentário era mau, mal editado e com um guião sem ritmo que não o de "provar" mais e mais, dados e factos negativos. Nada disto tem a ver com as opiniões emitidas ou particular afecto pela personalidade. Como disse, o presidente do F.C. do Porto é suficientemente polémico, profissional e pessoalmente, para se fazer um bom trabalho de jornalismo, sobre ele.
O resto são lugares comuns, preguiça intelectual, mau serviço público e o ressentimento do costume.

quinta-feira, agosto 16, 2007





I'm a minor player in my own life story.

Morreu, há 5 dias, Tony Wilson.
Quem, de nós, não dançou ao som do rádio?

quarta-feira, agosto 15, 2007



(…) lombinho de novilho maronês com isca de foie gras(…).

Depois diz que andas manco. Arma-te em ganso que eu dou-te o foie gras.

Muitas coisas. Desde o fim de Julho e já Agosto a meio. Uma festa de aniversário a olhar para o rio; livros, discos, coisas de que gosto e, claro, os amigos com e sem blog. Obrigado, uma vez mais; passeios pelo parque; tentar honrar o Verão com mergulhos rápidos na praia; horas de computador; cervejas ao fim do dia e improvisos na cozinha; o meu nome numa linha, pequena, no International Herald Tribune; coisas que fazer; jogos de futebol; planos para os próximos meses; amigos que fazem coisas bonitas em NY; outros que escrevem de lá outras coisas; há 60 anos nasciam dois países de um povo; em Timor tudo na mesma; vestidos por estrear; sapatilhas, chinelos, calções e bikinis a secar, em permanência; ideias; frustações; tentar e falhar e voltar a tentar; cadeiras cor de laranja; vinho branco gelado; risos; e mais planos, planos para fazer coisas bonitas. Vai correr bem.